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Estado de Minas

Justi�a de S�o Paulo determina liberta��o de suspeito de homofobia


postado em 31/01/2013 08:29

O Tribunal de Justi�a de S�o Paulo determinou nessa quarta-feira a liberta��o do personal trainer Diego Mosca Lorena de Souza, um dos dois acusados de agredir o estudante de Direito Andr� Cardoso Gomes Baliera, que denuncia ter sido v�tima de homofobia. O suspeito seria solto at� a manh� desta quinta-feira. Souza foi preso em flagrante por tentativa de homic�dio com o estudante Bruno Protieri, pouco ap�s o espancamento, ocorrido no dia 3 de dezembro, na Rua Henrique Schaumann, em Pinheiros, na zona oeste de S�o Paulo. A decis�o judicial tamb�m dever� beneficiar Portieiri.

No pedido de habeas corpus que levou � Justi�a, o advogado do personal trainer, o criminalista Antonio Cl�udio Mariz de Oliveira, alegou que os laudos periciais pedidos pelas autoridades que investigam o caso n�o foram conclu�dos.

“N�o h� elementos que definem se houve mesmo tentativa de homic�dio ou foi s� (um caso de) les�o corporal”, disse.

Ao conceder a liminar que autorizou a liberta��o, o desembargador Newton Neves afirmou que existe um conflito sobre o tipo de acusa��o que pesa sobre os dois. Para o magistrado, “� preciso cautela e an�lise de fundo dos documentos e teses apresentadas, a fim de se evitar preju�zo a ampla defesa e contradit�rio o que, por si s�, justifica a concess�o da liminar pleiteada”.

Para justificar o habeas corpus, Mariz de Oliveira tamb�m argumentou que os dois acusados t�m emprego fixo e resid�ncia conhecida. “Al�m disso, acrescentei ao pedido um abaixo assinado com 300 assinaturas de pessoas que conhecem os dois e os defendem”, afirmou.

Indigna��o

Baliera, que estuda no Largo de Francisco, disse que n�o h� o que contestar na decis�o da Justi�a. “O que me incomodou profundamente foi a argumenta��o dos advogados. Al�m de v�tima, agora sou transformado em mentiroso, como se n�o fosse horr�vel o suficiente apanhar na rua”, afirmou. Ele disse que desde a agress�o evita passar no local do incidente, pr�ximo de sua casa. “Eu j� evitava a rua e n�o sei se terei coragem de ir trabalhar normalmente amanh� (hoje).”


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