As mortes de tr�s pacientes, em Campinas, no interior de S�o Paulo, ap�s terem se submetido a um exame de resson�ncia magn�tica, na segunda-feira fez muitos pacientes que tinham exames de resson�ncia magn�tica agendados para a quarta-feira n�o compareceram. A informa��o � do m�dico radiologista Conrado Cavalcanti, conselheiro t�cnico da Associa��o Brasileira de Medicina Diagn�stica (Abramed). “O n�mero de faltas aumentou muito em todos os servi�os: desde hospitais como o S�rio-Liban�s e o Albert Einstein, at� cl�nicas pequenas no interior. Deixando de fazer o exame, os pacientes ter�o o diagn�stico atrasado”, diz.
Especialistas ressaltam que ainda n�o � poss�vel ter ideia do que pode ter dado errado no caso dos tr�s pacientes de Campinas. Para o m�dico radiologista Cl�udio Campi de Castro, professor respons�vel pela disciplina de Diagn�stico por Imagem da Faculdade de Medicina do ABC, � importante saber a causa exata da morte dos pacientes e aguardar a an�lise dos produtos utilizados nos procedimentos.
Rea��o
“A hip�tese de que o problema seja o contraste � muito pouco prov�vel. Poderia at� ter sido, mas se foram injetados contrastes de fabricantes diferentes, isso torna a situa��o pouco poss�vel”, diz Castro. Ele acrescenta que qualquer medicamento aplicado na veia pode provocar rea��o al�rgica e levar � morte. Mas a incid�ncia do problema � muito pequena, “menos de um em um milh�o”.