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Estado de Minas

Popula��o de Santa Catarina teme ataques fora do hor�rio de escolta


postado em 06/02/2013 07:15

Florian�polis (SC) - Apesar de os �nibus de transporte coletivo que circulam a partir das 20h na capital catarinense contarem com escolta policial, passageiros continuam apreensivos com a onda de ataques no estado. “Eles est�o atacando agora fora do hor�rio da escolta [das 20h �s 23h]", relatou o motorista David Duarte, 33 anos, uma das pessoas que esperavam para embarcar no Terminal de Integra��o do Centro (Ticen).

No fim da tarde dessa ter�a-feira, fora do hor�rio de prote��o policial, mais um �nibus foi incendiado. De acordo com a Pol�cia Militar (PM), por volta das 17h30, no bairro Saco dos Lim�es, dois adolescentes atearam fogo no ve�culo da empresa Transol. A PM informou ainda que as chamas atingiram a rede el�trica, deixando parte da regi�o sem luz. Um dos adolescentes foi apreendido e liberado em seguida. Ningu�m ficou ferido.

No dia seguinte ap�s o primeiro ataque, que ocorreu em 30 de janeiro, viaturas da Pol�cia Militar passaram a fazer escoltas a �nibus em Florian�polis. As cidades de Crici�ma, no sul do estado, e Joinville, na regi�o nordeste, tamb�m contam com a prote��o extra.

De acordo com a PM, o maior efetivo para essa opera��o est� em Joinville, com 43 policiais e 12 viaturas. Em Crici�ma, n�o h� interrup��o ou diminui��o do hor�rio de circula��o dos �nibus, pois a escolta funciona 24 horas nas linhas mais cr�ticas.

Por volta das 21h, no Ticen, passageiros reclamavam da demora e da lota��o dos �nibus. “Agora, levo at� duas horas para chegar em casa. Antes, fazia em uma hora. Tem seguran�a, mas os �nibus est�o demorando muito a sair por conta da escolta ”, diz o empacotador Lucas Batista, 18 anos.

O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Florian�polis (Sintraturb) acompanhou os embarques dos passageiros durante a noite de ontem no centro. “Estamos aqui para garantir que nenhum �nibus saia sem escolta”, declarou Den�sio Linder, secret�rio de Comunica��o da entidade.

Para Linder, o ideal seria que a escolta fosse feita em hor�rio ampliado, mas reconhece que o efetivo policial n�o daria conta da frota de 1,1 mil �nibus do sistema municipal.

O instrutor de tr�fego Leandro Marchi, da empresa Transol, est� apreensivo com a seguran�a dos motoristas e cobradores que trabalham na empresa. “S�o colegas de trabalho. A gente fica preocupado. Com a escolta � bem mais seguro, mas ela n�o pega todo mundo”.

A escolta de �nibus do transporte p�blico foi uma das a��es anunciadas pelo governo estadual para conter a s�rie de ataques em Santa Catarina. Foram anunciados ainda o refor�o do policiamento em �reas identificadas como poss�veis alvos e a instala��o da sala de situa��o da PM.


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