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Estado de Minas

Ministro da Justi�a e SC anunciam opera��o para "asfixiar" organiza��es criminosas


postado em 16/02/2013 16:02 / atualizado em 16/02/2013 15:57

A Uni�o e o governo de Santa Catarina v�o realizar uma megaopera��o para impedir que organiza��es criminosas que atuam no estado, como o Primeiro Grupo da Capital (PGC), continuem recebendo dinheiro, drogas e armas. O objetivo da Opera��o Divisa � "asfixiar financeiramente as organiza��es criminosas", disseram neste s�bado (17), em Florian�polis, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, e o governador do estado, Raimundo Colombo.

"Sabemos que as organiza��es criminosas t�m de ser combatidas em todas as frentes, mas uma das mais importantes � o asfixiamento financeiro desses grupos, que precisam receber os produtos il�citos que comercializam, as armas, e ter tr�nsito de pessoas", disse Cardozo, em entrevista coletiva.

O plano de a��o, anunciado sem muitos detalhes, � semelhante � iniciativa anunciada em novembro de 2012 para conter a onda de viol�ncia em S�o Paulo. De acordo com o ministro, o plano, que prev� "cerco policial nas divisas terrestres, a�reas e mar�timas do estado", envolver� v�rios �rg�os federais e estaduais, como as pol�cias Federal, Rodovi�ria Federal, Militar e Civil, a Receita Federal e o Conselho Estadual de Combate � Pirataria, entre outros.

A fiscaliza��o nas estradas vai ser intensificada, com a montagem de barreiras fixas em v�rios pontos das estradas que cortam ou d�o acesso ao estado, informou o ministro. Equipamentos de alta tecnologia, como um scanner veicular capaz de detectar a exist�ncia de subst�ncias il�citas ou de armas no interior dos ve�culos, tamb�m ser�o usados.

Al�m disso, em 30 dias, a Secretaria Nacional de Seguran�a P�blica (Senasp) fornecer� � Pol�cia Civil de Santa Catarina modernos equipamentos para que o estado conclua a instala��o do laborat�rio de lavagem de dinheiro, capaz de detectar fluxos financeiros e identificar os benefici�rios, fornecendo subs�dios para os servi�os de intelig�ncia combaterem as organiza��es criminosas. Santa Catarina j� disp�e de um laborat�rio deste tipo, mas, segundo o ministro, hoje, o equipamento funciona com 20% da capacidade dos mais modelos mais avan�ados.

Na entrevista, o ministro defendeu a import�ncia de todas as unidades da federa��o buscarem identificar e resolver "situa��es indevidas" em rela��o � situa��o de alguns presos, como, por exemplo, os que j� podiam ter sido libertados ou beneficiados pela progress�o para o regime semiaberto. "� preciso analisar situa��es indevidas em pres�dios e corrigi-las. Em 30 dias, procuraremos formar uma frente nacional de defensores p�blicos que analisem as condi��es de cada preso."

Apesar de mais cinco atentados terem sido registrados na noite passada, elevando para 106 o total de ocorr�ncias desde 30 de janeiro deste ano, o governador Raimundo Colombo disse que o estado tem enfrentado a onda de crimes, com a deflagra��o da Opera��o Divisa, a troca de informa��es entre autoridades federais e catarinenses e a pris�o, hoje, de ao menos 25 pessoas.

"Estamos quebrando a espinha dorsal do crime organizado em Santa Catarina. O trabalho continuar� e precisa ser assim. Estamos trabalhando, enfrentando e vencendo o crime organizado. Uma s�rie de a��es vai ser desenvolvida em parceria pelos governos estadual e federal. � importante que ven�amos esta luta pelo bem da sociedade", disse Colombo.


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