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Estado de Minas

Opera��o em Santa Catarina 'limpa' pris�es e det�m 25

For�as de seguran�a transferem 40 presidi�rios acusados de comandar atentados e p�em mais suspeitos na cadeia


postado em 17/02/2013 00:12 / atualizado em 17/02/2013 08:40

Florian�polis – Quarenta presos foram transferidos na manh� de ontem de penitenci�rias de seis cidades de Santa Catarina para pres�dios federais, na maior opera��o do tipo feita em conjunto entre um estado e a Uni�o. Tr�s dos presos s�o integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e os demais 37 fazem parte do Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Os transferidos foram apontados pelas autoridades como respons�veis pela onda de atentados ocorrida no estado. Eles foram transportados em dois avi�es H�rcules. Trinta e sete detentos foram levados para Mossor�, no Rio Grande do Norte, e os outros tr�s para Porto Velho, em Rond�nia. Logo ap�s a a��o, os resultados foram anunciados pelo governador Raimundo Colombo (PSD) e pelo ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Martins Cardozo. "Estamos quebrando a espinha dorsal do crime organizado", afirmou o governador. Al�m da transfer�ncia dos presos, as pol�cias cumpriram 70 mandados de pris�o.

Desde 30 de janeiro, autoridades registraram 106 ocorr�ncias praticadas sob a orienta��o de fac��es criminosas, entre inc�ndios a �nibus e disparos contra viaturas e bases da PM. Florian�polis e outras 11 cidades foram alvos da opera��o de ontem das for�as estaduais e federais. At� o fim da manh�, 25 pessoas foram presas, entre elas uma advogada acusada de passar informa��es aos criminosos e de integrar o PGC. Outros 45 mandados foram cumpridos para presos acusados de dar as ordens para os ataques dos pres�dios. A maioria das pessoas detidas ontem � acusada de levar informa��es do interior dos pres�dios para as ruas. Do grupo, cinco s�o advogados. Os demais s�o familiares e amigos que aproveitavam visitas para repassar as ordens da fac��o.

Morro Uma das opera��es estrat�gicas ocorreu na manh� de ontem, no Morro do Hor�cio, comandado pela mulher do traficante Rodrigo da Pedra, atualmente preso. Alvo principal das buscas, ela n�o foi encontrada, mas familiares do casal foram detidos para interrogat�rio.


O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Martins Cardozo, negou que exista a possibilidade de a transfer�ncia de presos fortalecer os criminosos e aumentar a rede de contatos deles com outras fac��es. Em 2010, quando a exist�ncia da fac��o foi assumida em Santa Catarina, 40 presos foram transferidos para pres�dios federais. Foi depois de eles voltarem para as penitenci�rias do estado que os ataques ocorreram. "L� eles s�o isolados e seus contatos s�o cortados", garantiu o ministro.

Reunidos em Florian�polis, Colombo e Cardozo anunciaram o in�cio da Opera��o Divisa, pela qual pretendem combater o tr�fico de drogas e "quebrar as organiza��es criminosas", que reconheceram estar por tr�s dos atentados. O ministro informou que a opera��o ser� executada por terra, ar e mar. "Teremos barreiras em todos os lugares e hor�rios, mas a� voc�s v�o me perguntar ’onde’, ’quando’. Eu n�o posso responder a isso." A opera��o prev� o uso de um esc�ner veicular pela Pol�cia Rodovi�ria Federal para detectar drogas e armas com maior rapidez. Outra medida anunciada � uma revis�o nos processos dos 17, 2 mil presos no estado, para aliviar a tens�o nas pris�es – muitos detentos reclamam de atraso em progress�o de regime, por exemplo.

O ministro da Justi�a n�o revelou quantos homens da For�a Nacional est�o no estado  e disse que, se for necess�rio, outros presos ser�o transferidos. Cardozo detalhou os procedimentos dos governos federal e estadual no enfrentamento � crise, que, segundo ele, come�aram com a forma��o de "um grupo de intelig�ncia" e culminaram com o envio da For�a Nacional. "N�o se resolve um problema desses em um passe de m�gica", disse, antes de tamb�m desculpar-se pelo sil�ncio durante o processo. "Em seguran�a p�blica n�o se podem dar dados que inviabilizem a opera��o", afirmou.


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