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Estado de Minas

M�dica acusada de facilitar mortes em UTI de Curitiba � indiciada por homic�dio qualificado

"Quero desentulhar a UTI que est� me dando coceira", teria dito a m�dica


postado em 21/02/2013 08:23 / atualizado em 21/02/2013 09:13

A m�dica Virg�nia Soares, que coordenava a UTI do Hospital Evang�lico, em Curitiba (PR), foi indiciada, na quarta-feira, por homic�dio qualificado. Ela � suspeita de comandar um esquema de eutan�sia na UTI do hospital, onde foi detida, na ter�a-feira, por policiais do N�cleo de Repress�o de Crimes Contra a Sa�de (Nucrisa). A pol�cia investigava Virg�nia havia um ano, mas admite que vai analisar as mortes na unidade dos �ltimos sete anos. A m�dica atua no hospital desde 1988 e chefia a UTI desde 2006.

A delegada Paula Brisola afirmou que a m�dica provavelmente n�o agiu sozinha. “Outros funcion�rios tamb�m est�o sendo ouvidos e sob investiga��o”, disse.

A den�ncia que culminou com a pris�o de Virg�nia teve in�cio no ano passado, conforme a queixa de uma pessoa que conhecia o tr�mite na UTI. “A pessoa entrou em contato com a Ouvidoria, que nos repassou a den�ncia e iniciamos a investiga��o.”

Uma profissional que atuava com Virg�nia na UTI, e preferiu n�o se identificar, disse que era h�bito da m�dica tratar com desd�m alguns pacientes. “Quase todo dia havia uma parada card�aca e ela gritava ‘Spp’ (sigla utilizada em UTIs que significa “se parar, parou!”), ent�o, as enfermeiras sa�am fora e deixavam o paciente. Isso quando era SUS; se era particular ou conv�nio a� tentavam salvar”, disse.

Embora a investiga��o ocorra sob sigilo, a RPC TV, afiliada da Rede Globo, divulgou trechos do depoimento da m�dica � pol�cia. Nele, Virg�nia afirma que foi mal interpretada por falas como “Quero desentulhar a UTI que est� me dando coceira”, ditas numa grava��o cuja origem n�o foi informada pela pol�cia. J� um enfermeiro que trabalhou com Virg�nia entre 2004 e 2006 disse que viu a m�dica desligar aparelhos.

O advogado da m�dica, Elias Mattar Assad, criticou a condu��o da investiga��o. “Pelo que est� se delineando, agora, de homic�dio qualificado, n�o vai se ter um defunto ou um laudo por outra causa de morte que n�o seja a que n�o est� no laudo. N�o h� como provar outra coisa.”


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