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Estado de Minas

Comiss�o Nacional da Verdade formaliza acordos de coopera��o


postado em 25/02/2013 18:33

A Comiss�o Nacional da Verdade (CNV) reuniu nesta segunda-feira (25) representantes de comiss�es estaduais e de v�rias institui��es para apresentar um balan�o dos trabalhos feitos e assinar termos de coopera��o com quatro organiza��es.

A CNV assinou termos de coopera��o com a Associa��o Nacional de Hist�ria (Anpuh), com o Conselho Nacional de Pesquisa e P�s-Gradua��o em Direito (Conpedi), com a Federa��o Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e com o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro. “Estamos compartilhando nossa metodologia, nossa estrat�gia com uma ampla gama de comiss�es da verdade j� criadas, algumas em cria��o e outros grupos que est�o em processo de cria��o de suas comiss�es”, disse o coordenador da CNV, Paulo S�rgio Pinheiro.

Pinheiro disse que os conv�nios assinados firmam parcerias de colabora��o e troca de informa��es. “S�o acordos de coopera��o e basicamente p�em � servi�o dessas institui��es nossas compet�ncias, como por exemplo, o acesso aos arquivos e eventuais convoca��es para depoimentos,” disse.

Recentemente, a Comiss�o Nacional da Verdade recebeu da Petrobras mais de 400 rolos de microfilmes, al�m de microfichas e documentos textuais. O material, de acordo com a CNV, ajudar� a entender como o regime militar monitorava os trabalhadores da empresa.

O coordenador da CNV estima que at� o momento a comiss�o examinou “por baixo” cerca de 30 milh�es de p�ginas de documentos e que fez centenas de entrevistas. Pinheiro disse que, em fun��o do volume de informa��es, a CNV deve continuar pesquisando at� o final de 2013, quando a comiss�o dever� ter o esqueleto do relat�rio final em m�os. “O relat�rio tem que estar nas m�os da presidenta da Rep�blica at� dia 16 de maio. Em princ�pio, acordamos entre n�s que at� dezembro a grande minuta do relat�rio tem que estar pronta”, disse.

Os levantamentos feitos pela CNV estimam que 50 mil pessoas foram, de alguma forma, afetadas e tiveram direitos violados pela repress�o durante a Ditadura Militar. O n�mero inclui presos, exilados, torturados, mas tamb�m familiares que perderam algum parente nas a��es durante o per�odo de 1964 a 1988, al�m de pessoas que sofreram algum tipo de persegui��o.


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