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Estado de Minas

Dire��o de hospital no PR quer afastamento de delegada


postado em 25/02/2013 19:56

A suposta quebra do sigilo de justi�a que envolve a pris�o da m�dica Virg�nia Soares de Souza, suspeita de provocar a morte de pacientes na UTI do Hospital Evang�lico, em Curitiba, pode gerar o afastamento da delegada do N�cleo de Repress�o de Crimes Contra a Sa�de (Nucrisa), Paula Brisola, do caso.

A assessoria jur�dica do Hospital Evang�lico apontou problemas na abordagem do caso, quando a pol�cia entrou no hospital pela manh� e, na frente de funcion�rios e pacientes, levou a m�dica presa na manh� do �ltimo dia 19. O advogado Gl�ucio Pereira disse que o mandado deveria ser cumprido no endere�o residencial da m�dica e que houve uma "espetaculariza��o da pol�cia e da m�dia, o que tornou o caso p�blico".

"Entre outras medidas estamos pedindo � Secretaria de Estado da Seguran�a a instaura��o de processos internos sobre viola��es de segredo de justi�a, al�m de representa��o contra a delegada junto ao juiz da Vara Criminal", disse, durante conversa com jornalistas na tarde desta segunda-feira. Ele lembrou que entre os seis prontu�rios de pacientes atendidos entre os dias 24 e 28 de janeiro deste ano continha o de um paciente que est� vivo. "Felizmente � uma pessoa que se recuperou e est� viva", afirmou.

O diretor do hospital, Luiz Felipe Mendes revelou tamb�m que a UTI est� desativada desde o s�bado. "Estamos contratando pessoal para que ela retome as atividades nesta semana. Os profissionais (47) foram realocados para outros setores". Al�m dessa amea�a do hospital, Paula corre o risco de san��es por parte da Ordem dos Advogados do Brasil no Paran� (OAB-PR). Segundo a defesa da m�dica, por n�o seguir ordem judicial e entregar a c�pia integral, com prontu�rios, �udios e v�deos do processo desde a semana passada.

Defesa

O advogado de defesa de Virg�nia, Elias Mattar Assad, entregou durante a tarde desta segunda um pedido de assist�ncia ao presidente da Comiss�o de Defesa de Prerrogativa da OAB-PR. Segundo ele, a pol�cia tem descumprido ordem judicial ao n�o entregar toda documenta��o relativa ao processo que incrimina a m�dica. "Isso n�o pode acontecer, principalmente pelo fato dela j� estar presa. Est�o negando o direito b�sico, que � o acesso aos autos", disse.

O presidente da comiss�o, Edward Carvalho, disse que houve abuso de autoridade. "Houve uma desobedi�ncia por parte da delegada, pois o juiz deu autoriza��o para que a defesa tivesse acesso a toda documenta��o, o que foi descumprida", disse. Por causa disso, a delegada pode ser levada � Corregedoria da Pol�cia Civil. A assessoria da pol�cia, por�m, negou que houvesse algum tipo de desrespeito judicial no desenrolar do processo e alegou que as regras est�o sendo respeitadas.

Pris�o

Nesta segunda-feira (25), uma enfermeira - que n�o teve o nome divulgado - que trabalhava com Virg�nia na UTI do Hospital Evang�lico, se apresentou na sede da Nucrisa acompanhada do advogado Jeferson Hedder dos Reis. Ela foi levada para o Centro de Triagem, na capital paranaense, depois de tr�s horas de depoimentos. Com a pris�o da enfermeira, sobe para cinco o n�mero de detidos desde o dia 19, quando Virg�nia foi presa. Na tarde de s�bado foram detidos Anderson de Freitas, Edson Anselmo e Maria Israela Bocato.


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