A greve de �nibus deflagrada na madrugada desta sexta-feira, em pleno anivers�rio de 448 anos do Rio de Janeiro, provocou tumultos, filas e congestionamentos na cidade. Segundo o Sindicato dos Rodovi�rios, respons�vel pela paralisa��o, cerca de 20% dos �nibus circularam. Durante a madrugada, 60 �nibus que tentavam deixar as garagens foram apedrejados por manifestantes.
Uma assembleia promovida � tarde decidiu que a paralisa��o ser� mantida por tempo indeterminado. A pr�xima reuni�o da categoria ser� �s 18 horas de segunda-feira (4). Os trabalhadores exigem aumento salarial de 15%, o fim da dupla fun��o (quando o mesmo funcion�rio atua como motorista e cobrador), vale-alimenta��o, cesta b�sica e plano de sa�de. O Rio - �nibus, sindicato que re�ne as empresas de �nibus, oferece 8% de aumento. A pedido da entidade, o Tribunal Regional do Trabalho decidiu que o sindicato dos rodovi�rios deve manter pelo menos 80% da frota em circula��o, sob pena de crime de desobedi�ncia e multa di�ria de R$ 200 mil.
De madrugada, 60 �nibus das empresas Jabour e P�gaso foram apedrejados quando tentavam deixar as garagens. Segundo a Federa��o de Empresas de Transporte de Passageiros do Rio, um passageiro foi ferido, sem gravidade, por uma pedra lan�ada pelos grevistas.
Nas principais vias da cidade, como as avenidas Brasil, na zona norte, Presidente Vargas e Francisco Bicalho, no centro, os pontos de �nibus ficaram lotados. �nibus e vans piratas trafegaram livremente cobrando at� R$ 9 pela passagem. O Metr� aumentou o n�mero de trens em circula��o, mas houve superlota��o. O sistema de integra��o, que oferece rotas de �nibus por bairros da zona sul, n�o funcionou.