V�timas do inc�ndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), come�aram a ser atendidas neste s�badoem um mutir�o para acompanhamento cl�nico e psicossocial. De acordo com o Minist�rio da Sa�de, a a��o deve dar maior agilidade ao monitoramento de pessoas envolvidas na trag�dia.
O atendimento inclui tanto os pacientes internados e que tiveram alta, quanto as pessoas que estavam na boate ou que participaram do resgate e tiveram contato com a fuma�a t�xica liberada durante o inc�ndio, al�m de parentes de v�timas. As consultas ser�o feitas no Hospital Universit�rio de Santa Maria.
O minist�rio informou que, para o monitoramento, ser�o consideradas tr�s prioridades: pacientes que foram internados com comprometimento pulmonar e/ou queimaduras; pessoas que tiveram contato na boate com os gases e inalantes; e amigos e parentes das v�timas que precisam de apoio psicol�gico.
Pacientes que ficaram internados em situa��o mais grave ter�o prioridade na avalia��o cl�nica. Todas as pessoas que procurarem o servi�o ser�o submetidas a uma triagem inicial para a realiza��o de exames e defini��o do procedimento cl�nico que ser� adotado.
Quem teve contato com os gases t�xicos produzidos pela fuma�a do inc�ndio mas n�o desenvolveu quadro pulmonar grave e, portanto, n�o foi internado tamb�m ser� chamado para avalia��o cl�nica e pulmonar no hospital.
“Todos aqueles que se cadastrarem receber�o uma liga��o para informar o dia e a hora da consulta m�dica. As pessoas que n�o moram em Santa Maria ser�o orientadas pela Secretaria Estadual de Sa�de a procurar unidades referenciadas para dar continuidade ao acompanhamento m�dico”, informou o minist�rio.
Dados do governo federal indicam que 570 v�timas do inc�ndio foram atendidas pelos servi�os de sa�de de Santa Maria. Entre os dias 1º e 25 de fevereiro, foram feitos mais de 1.300 atendimentos psicossociais. Ao todo, 241 pessoas morreram na trag�dia.