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Estado de Minas

Corre��o: Brasil mant�m 85� posi��o no ranking do IDH


postado em 15/03/2013 00:05

S�o Paulo, 14 - A nota publicada anteriormente cont�m um erro. Em 1996 foi criado o Fundo de Manuten��o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza��o do Magist�rio (Fundef), e n�o o Fundo de Desenvolvimento da Educa��o B�sica (Fundeb). Segue o texto corrigido:

O Brasil manteve o 85� lugar no ranking do �ndice de Desenvolvimento Humano preparado pelo Programa das Na��es Unidas para o Desenvolvimento, posto apresentado desde 2007. O �ndice obtido foi de 0,730, em uma escala que vai de 0 a 1. Com essa nota, o Pa�s permanece no grupo de Desenvolvimento Humano Alto.

Apesar da estagna��o refletida no ranking, integrantes do PNUD capricharam nos elogios feitos ao desempenho do Pa�s nas �ltimas d�cadas. "O Pa�s mudou o padr�o hist�rico em muito pouco tempo e � reconhecido por isso", afirmou o coordenador residente do sistema ONU no Brasil, Jorge Chediek.

O IDH � calculado com base em indicadores de renda, educa��o e longevidade, ou seja, sa�de. Os dados revisados para 2011 atribuem ao Brasil o �ndice 0,728. A Noruega, primeira colocada no ranking, chegou a 0,955.

O PNUD reconheceu que utiliza em seu trabalho dados menos atualizados que os do governo brasileiro - motivo de cr�ticas oficiais no passado. Se os dados mais recentes tivessem sido utilizados, o IDH seria mais alto: 0,754.

O Brasil aparece 137 vezes nos textos, gr�ficos e tabelas do relat�rio - um recorde desde a primeira avalia��o do PNUD, feita em 1990. Uma das raz�es desse destaque � o pr�prio enfoque do trabalho, centrado no crescimento econ�mico dos pa�ses em desenvolvimento e nas consequ�ncias sociais do fen�meno. O t�tulo do relat�rio � "A ascens�o do Sul - progresso humano em um mundo diverso".

Entre 1990 e 2012, praticamente todos os pa�ses tiveram melhoras em seu IDH. Mas o Brasil aparece em um grupo de 40 na��es que, no per�odo, apresentaram desempenho "significativamente superior" ao previsto, dada sua condi��o em 1990. Na mesma categoria est�o China, �ndia, Coreia do Sul, Turquia e M�xico, entre outros.

Para os autores do relat�rio, o que explica a performance superior de alguns pa�ses nas �ltimas duas d�cadas s�o fatores como "Estado desenvolvimentista proativo, aproveitamento dos mercados mundiais e inova��es em pol�ticas sociais".

Educa��o e sa�de

O desempenho na �rea social foi o principal impulsionador dos avan�os do Brasil: o Pa�s teve melhoras mais significativas na educa��o e na sa�de que na renda m�dia de sua popula��o.

De 1990 a 2012, entre os 15 pa�ses que mais reduziram seu "d�ficit de IDH" (dist�ncia em rela��o � pontua��o m�xima), est�o Brasil, Arg�lia e M�xico, "apesar de sua renda per capita ter crescido, em m�dia, apenas entre 1% e 2% ao ano".

O desempenho econ�mico n�o t�o forte desses pa�ses foi compensado, de acordo com o relat�rio, pela "primazia nos investimentos estatais (...) em sa�de, educa��o e nutri��o".

No caso da educa��o no Brasil, os pesquisadores detectaram uma melhora "espetacular". Citaram o fato de o Pa�s ter apresentado, entre 2000 e 2009, o terceiro maior "salto" de pontua��o em matem�tica nos testes do Pisa, programa internacional de avalia��o do desempenho de estudantes. Como deflagrador desse avan�o, o relat�rio cita a cria��o do Fundo de Manuten��o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza��o do Magist�rio (Fundef), em 1996, que estabeleceu um piso nacional de gastos por aluno e ampliou os investimentos em ensino nas regi�es mais pobres do Pa�s.

O Brasil tamb�m ganhou elogios por ter reduzido a desigualdade entre seus cidad�os, gra�as "� cria��o de um programa de redu��o da pobreza, � extens�o da educa��o e ao aumento do sal�rio m�nimo".

O relat�rio destaca o fato de o Bolsa Fam�lia - "vers�o otimizada do Bolsa Escola", programa criado em 2001 - ter alcan�ado mais de 97% de sua popula��o-alvo em 2009. Como resultado, al�m da redu��o da pobreza, observou-se um fen�meno de "empoderamento das mulheres", j� que elas t�m prioridade no recebimento dos cart�es magn�ticos para a retirada do benef�cio.


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