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Estado de Minas

Aumenta a explora��o sexual em obras de hidrel�tricas


postado em 19/03/2013 20:11

A Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Explora��o Sexual de Crian�as e Adolescentes ouviu na tarde desta ter�a-feira o relato da representante da Coordena��o Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Alex�nia Rossato, sobre o aumento de v�timas de explora��o sexual em obras de constru��o de hidrel�tricas.

Alex�nia citou uma s�rie de casos aos parlamentares. Segundo a representante, na Barragem Jirau, em Rond�nia, foi registrado aliciamento de jovens. “Os estupros chegaram a 392 depois do in�cio da constru��o das barragens, mais do que dobrou em rela��o ao per�odo anterior �s obras. Em Porto Velho, o �ndice de estupros aumentou 18%. Depois da chegada dos oper�rios, o n�mero de habitantes subiu de seis para 20 mil. O n�mero de bord�is cresceu e agora disputam espa�o com outros tipos de com�rcio, como farm�cias e armaz�ns”, disse.

De acordo com Alex�nia Rossato, h� casos de explora��o sexual infantojuvenil na Barragem de Barra Grande, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, e no Par�, onde est� sendo constru�da a Usina de Belo Monte. “Esperamos que todas as den�ncias feitas aqui sejam levantadas e apuradas e os criminosos sejam punidos. Contamos com a CPI para desvelar o mal que assola tantos jovens em nosso pa�s, na constru��o de grandes obras, que far�o t�o bem para o Brasil. Nossa matriz energ�tica n�o pode carregar isso junto consigo. N�o pode carregar o princ�pio desse mal”, disse Alex�nia.

A deputada federal �rika Kokay (PT-DF), presidenta da CPI, disse que a comiss�o continuar� fazendo audi�ncias e "a partir delas, oferecer mecanismos de prote��o �s nossas crian�as com rela��o aos impactos provocados pelas grandes obras". “� inadmiss�vel que n�s tenhamos que escutar um relato desse sobre uma coisa que deveria s� nos orgulhar, que � a constru��o de novas hidrel�tricas. N�o h� d�vida de que as grandes obras t�m deixado rastro de viola��o de direitos e o agravamento da viol�ncia sexual de crian�as e adolescentes”, disse a presidenta.

Em abril, a comiss�o vai ouvir os representantes das construtoras.


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