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Estado de Minas

Popula��o convive de novo com o medo em Petr�polis

Chuva moderada alaga as ruas da cidade na Regi�o Serrana do Rio. Sirenes deixam moradores amedrontados uma semana ap�s a morte de 33 pessoas


postado em 24/03/2013 06:00 / atualizado em 24/03/2013 08:10

Rio de Janeiro – A chuva voltou a cair no come�o da tarde de ontem em Petr�polis, na Regi�o Serrana do Rio. Foram s� 20 minutos de chuva, mas o suficiente para alagar novamente parte da Rua Coronel Veiga. As 11 sirenes que alertam para risco de enchentes e desmoronamentos tocaram em cinco regi�es da cidade – Quitandinha, Independ�ncia, 24 de Maio, Bingen e S�o Sebasti�o. Segundo a prefeitura, n�o h� registros de ocorr�ncias graves.

 Ap�s o toque das sirenes, os moradores de �reas de risco t�m que se dirigir aos pontos de apoio. O maior �ndice pluviom�trico em 24 horas foi de 77,8 mil�metros, na regi�o do Bairro Quitandinha. Na sexta-feira, dois deslizamentos sem v�timas foram registrados na Rua Lopes Trov�o, no Bairro Alto da Serra, e na Rua Nova Cascatinha, no Bairro Cascatinha. Foram registrados alagamentos nas ruas Coronel Veiga e Olavo Bilac.

 De acordo com a prefeitura, as buscas pelos desaparecidos foram oficialmente encerradas. O n�mero de �bitos � de 33 pessoas desde o �ltimo domingo, quando a cidade foi atingida por fortes chuvas. Ao menos 1.074 pessoas permanecem desabrigadas ou desalojadas nos 18 pontos de abrigo da cidade. No centro de tratamento intensivo (CTI) do hospital local permanecem internados quatro v�timas. Sete est�o em observa��o nos quartos.

 Em Nova Friburgo e Teres�polis, tamb�m na Regi�o Serrana, a chuva forte caiu um pouco mais cedo, por volta das 13h40. Apesar de moderada, chegou a assustar alguns moradores. Em Teres�polis, as principais ruas do Centro ficaram alagadas, deixando muita gente "ilhada" nos estabelecimentos comerciais. Segundo o Corpo de Bombeiros do munic�pio, at� o fim da tarde de ontem n�o havia registro de ocorr�ncias.

 HIST�RIAS DE CORAGEM A trag�dia provocada pelas chuvas que atingiram Petr�polis h� uma semana revelaram hist�rias de dor, mas tamb�m de coragem e solidariedade. Pelo menos quatro das 33 v�timas morreram quando tentavam salvar a vida de moradores de �reas de risco. Dois desses her�is eram os agentes da Defesa Civil Municipal de Petr�polis Paulo Roberto Filgueiras, de 37 anos, e Fernando Fernandes Lima, de 44, que convenciam fam�lias a deixarem suas casas na Favela Boca do Mato, no Quitandinha, quando foram soterrados.
 “Somos treinados a seguir at� um determinado limite. Eles foram al�m. Tiveram atitude de her�is”, disse o comandante da Defesa Civil de Petr�polis, tenente-coronel Rafael Sim�o, em rela��o � atitude de Paulo Roberto e Fernando. Pr�ximo de Paulo e Fernando estava o jardineiro Nilton Pereira Fonseca, de 47 anos, que morava na comunidade e tinha o h�bito de ajudar equipes de resgate quando ocorriam deslizamentos na regi�o.
 Na mesma comunidade, o morador Paulo Roberto Alves Freitas, de 42, salvou a m�e, Ilceli Freitas, de 65, minutos antes de ser tragado pela lama quando ajudava a resgatar outras pessoas. Os quatro ter�o os nomes lembrados para sempre por terem dado as pr�prias vidas para salvar o pr�ximo.


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