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Estado de Minas

Bomba caseira explode no Jardim Bot�nico, no Rio


postado em 27/03/2013 19:13 / atualizado em 27/03/2013 19:19

Uma bomba caseira explodiu nesta quarta-feira por volta de meio-dia na escadaria de acesso ao sal�o principal da Escola Nacional de Bot�nica Tropical, que fica no Jardim Bot�nico do Rio. Ningu�m ficou ferido. Segundo a dire��o da escola, uma turma de 20 alunos da p�s-gradua��o havia deixado o pr�dio cerca de uma hora antes.


Agentes da Pol�cia Federal foram ao local e fizeram uma per�cia. O artefato estava dentro de uma caixa, que teria sido deixada no local de madrugada, disse a vice-diretora, Neusa Tamaio. H� uma c�mera direcionada para a entrada da escola, mas n�o estava funcionando. "� o primeiro jardim bot�nico que sofre um atentado, nunca houve isso em lugar nenhum do mundo. Aqui � um lugar de ci�ncia, natureza, paz e contempla��o. Isso � um absurdo, uma coisa injustific�vel. S� espero que a pol�cia possa investigar alguma pista", disse o presidente do Jardim Bot�nico, Liszt Vieira. "N�o posso atribuir isso a ningu�m. N�o me cabe especular. N�o tenho nenhuma prova, n�o posso fazer ila��o", ele acrescentou.

Suspensas nesta quarta-feira � tarde, as aulas e visitas ser�o retomadas nesta quinta (28). "Seja qual for o interesse de eventuais provocadores, enganam-se os que pensam que podem conseguir algo fora da lei e das regras democr�ticas vigentes", posicionou-se o minist�rio do Meio Ambiente, por meio de nota.

A dirigente da escola informou que a vigil�ncia ser� refor�ada e a c�mera, trocada. O sal�o principal havia sido alugado para um evento privado na noite anterior e tr�s funcion�rios chegaram pela manh� para retirar equipamentos. "O vigilante viu a caixa quando chegou, �s 7 horas, e imaginou que tinha sido deixada ap�s o evento. Foi uma grande explos�o, que assustou muito e levantou uma poeira branca. Por sorte, nenhum funcion�rio estava passando", disse Neusa.

"Estamos tentando entender esse recado. N�o temos como acusar ningu�m, mas tamb�m n�o podemos fazer vista grossa em rela��o ao fato de que estamos em uma regi�o de conflito. Nossa conviv�ncia com os vizinhos � tranquila, mas sabemos que h� uma coisa pol�tica por tr�s. O momento � delicado, porque o Liszt est� saindo", acrescentou a vice-diretora.

Liszt, que assumiu o cargo em 2003, est� no centro de uma disputa fundi�ria com moradores que vivem em casas constru�das dentro dos limites do parque, entre eles ex-funcion�rios, amea�ados de remo��o em disputa judicial. As casas foram doadas por administra��es anteriores desde a funda��o do Horto, h� 200 anos. Est� prevista para ocorrer a partir de segunda-feira a demoli��o de sete casas. Ao todo, cerca de 620 fam�lias vivem no Horto.


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