Uma opera��o da Secretaria Estadual do Ambiente em conjunto com a prefeitura de Duque de Caxias fechou nesta ter�a-feira um lix�o ilegal que enterrava res�duos n�o recicl�veis em um manguezal a poucos metros da Rodovia Washington Luiz (BR-040) e nas proximidades do antigo Aterro de Gramacho. O dono da propriedade foi preso por suprimir vegeta��o nativa de mangue, polui��o e adotar atividade poluidora sem licen�a ambiental.
O lixo encontrado pelos agentes prov�m de grandes geradoras, como shoppings e supermercados, que pagam empresas terceirizadas para dar a destina��o correta aos res�duos, nos aterros de Serop�dica e Belford Roxo. Em vez de levar o lixo para os aterros, onde � preciso pagar para depositar os res�duos, essas empresas estavam despejando-os no local de forma irregular, o que ser� investigado pela Delegacia de Prote��o ao Meio Ambiente.
Catadores que trabalhavam no lix�o selecionavam o que podia ser reciclado sem qualquer equipamento de seguran�a, e s� ent�o o material era deixado no manguezal. Segundo Padrone, a atividade contaminou a �rea pela presen�a de lixo molhado, como latic�nios fora do prazo de validade, que eram enterrados para que houvesse mais espa�o no terreno.
"Se ele operasse s� o lixo seco, n�o teria o menor problema. Pelo contr�rio, ele estaria fazendo um bem � popula��o selecionando o pl�stico, o papel�o", disse Padrone, que afirmou que a �rea precisar� passar por um processo de recupera��o ambiental.
O homem detido pela opera��o, de acordo com o coronel, j� tinha sido preso outras duas vezes por mau uso da mesma propriedade – uma vez por us�-la como lix�o irregular e outra por cortar a vegeta��o para produzir carv�o ilegal. Depois de detido, o suspeito ser� liberado para responder pelos crimes.
"� um trabalho de c�o e gato. A gente vem aqui, fecha um, faz um trabalho de monitoramento de dois meses, e depois, no terceiro m�s, a gente n�o continua a fiscalizar porque a �rea � muito grande, e eles voltam a fazer o despejo ilegal", disse o coordenador da Cicca, que garantiu que �rea voltar� a ser fiscalizada constantemente pela secretaria estadual e pela prefeitura.