Os advogados dos quatro acusados de homic�dio no caso da trag�dia da boate Kiss, em Santa Maria (RS), criticaram nesta ter�a-feira a den�ncia feita pelo Minist�rio P�blico (MP) � Justi�a. O advogado Omar Obregon, defensor do vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, disse que a acusa��o n�o considera que o cliente "n�o comprou, n�o instalou e n�o acionou" o artefato pirot�cnico que deu in�cio ao inc�ndio, dando a entender que essas seriam tarefas do produtor Luciano Bonilha Le�o - a �ltima, por controle remoto.
O advogado Gilberto Weber, defensor de Le�o, n�o concorda que o produtor da banda tenha posto frequentadores em risco por comprar o artefato pirot�cnico. "Se ele tivesse aceitado o risco do resultado, teria aceitado o da pr�pria morte porque tamb�m estava l� dentro e tamb�m poderia morrer, como foi o caso do Danilo (Jaques), dono da banda", argumenta. O advogado J�der Marques, defensor do empres�rio Elissandro Spohr, n�o se manifestou sobre pontos espec�ficos, mas manteve a acusa��o de que o MP firmou um termo de ajustamento de conduta (TAC) com a Kiss em 2009 e depois n�o verificou o resultado das interven��es que havia pedido.