Apesar de o Brasil ter ficado na 108ª posi��o em satisfa��o com seu sistema de sa�de, em compara��o com 126 pa�ses de todo o mundo analisados pelo Relat�rio de Desenvolvimento Humano 2013 (IDH), da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), o ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, teceu um quadro positivo para a sa�de p�blica brasileira durante audi�ncia nesta quarta-feira, na C�mara dos Deputados.
Desafiado pelo deputado tucano Marcos Pestana (MG) a fazer uma pesquisa sobre o Sistema �nico de Sa�de (SUS) "e n�o detonar o governo e seus �ndices positivos", Padilha disse que os dados que conhece s�o favor�veis � defesa que fazia da sa�de. "A popula��o sempre diz que aumentaram os hospitais e melhoraram os equipamentos, mas faltam m�dicos ou que o atendimento demora", respondeu Padilha. Por isso, segundo ele, a prioridade do governo � aumentar o n�mero de m�dicos no Pa�s, hoje de cerca de 1,8 para cada 1 mil habitantes.
"Temos de ter mais m�dicos, mais qualidade e mais profissionais perto da popula��o", disse ele. "Existem outras prioridades, como encontrar as linhas de financiamento para a sa�de e aumentar o seu or�amento. Mas o investimento em novos m�dicos exige cerca de oito anos", disse. Da�, a necessidade de aumentar o n�mero de m�dicos, hoje em torno de 350 mil. "N�o falo Inglaterra e Espanha. Falo Argentina, que tem 3 m�dicos para cada mil habitantes".
Padilha disse que, apesar da necessidade de novos profissionais, ele continua defendendo o programa "Revalida", que concentra as exig�ncias do Minist�rio da Educa��o para validar diplomas de brasileiros formados em medicina no exterior, como Argentina, Bol�via e Cuba, e de m�dicos estrangeiros que v�m morar no Brasil. Alguns parlamentares chegaram a sugerir o afrouxamento das exig�ncias, para ganhar tempo.
Desonera��o
Padilha disse serem falsas as informa��es de que o governo tenderia a desonerar os planos de sa�de de impostos, como j� vem fazendo em alguns setores da economia. "N�o foi apontada ao governo qualquer proposta de aumentar a desonera��o do Imposto de Renda dos planos de sa�de", afirmou ele. Disse ainda que n�o h� inten��o da Ag�ncia Nacional de Sa�de (ANS) de autorizar o funcionamento de "planos de sa�de pobres para os mais pobres".
Padilha acrescentou ainda que os processos contra os planos de sa�de passar�o a ser analisados mais rapidamente a partir de agora, porque ser�o feitos de forma coletiva e n�o individual. "Com o julgamento coletivo vamos resolver 78% das demandas surgidas das den�ncias do p�blico contra os planos de sa�de". Ele culpou a falta de regulamenta��o do setor pela demora na cobran�a de multas e disse que a decis�o de impedir que as empresas vendam mais planos quando n�o conseguem atender seus clientes tem dado resultados.
O ministro da Sa�de disse ainda ser favor�vel � troca da d�vida de entidades filantr�picas da �rea de sa�de por servi�os e cirurgias para que a situa��o legal delas ante o Fisco seja resolvida.
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Padilha faz avalia��o positiva da sa�de p�blica
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