Anvisa alerta para riscos do descarte incorreto de medicamentos

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) alerta os consumidores sobre os riscos do descarte incorreto de medicamentos. Muitas pessoas, por falta de alternativas e de informa��o, ainda jogam rem�dios vencidos ou que n�o ser�o mais usados no lixo comum ou na rede de esgoto. De acordo com a Anvisa, a pr�tica pode contaminar a �gua e o solo.

“Eu jogo no lixo de casa”, disse a dona de casa H�lia Rocha, que mora em Bras�lia e que desconhece haver outro fim para rem�dios vencidos. Ontem (5), foi publicada uma lei distrital que obriga as farm�cias a receber medicamentos vencidos entregues pelos consumidores. A norma prev� que as farm�cias devolvam os rem�dios ao fabricante para que o produto seja destru�do de forma segura.

Desde 2010, a Lei 2.305, que instituiu a Pol�tica Nacional de Res�duos S�lidos, prev� que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de um determinado produto que possa causar danos ao meio ambiente ou � sa�de humana devem criar um sistema de recolhimento e destina��o final independente dos sistemas p�blicos de limpeza urbana.

Alguns setores, como o de �leos lubrificantes, j� assinaram acordo com o Minist�rio do Meio Ambiente se comprometendo com a reciclagem das embalagens ou de produtos. No setor de medicamentos, as negocia��es ainda est�o em andamento.

“A destina��o correta seria o ponto de venda, a farm�cia, mas precisamos receber [os rem�dios] com normas. Tem que ter uma orienta��o, onde vou incinerar, de que maneira vou armazenar, � uma coisa de uma responsabilidade muito grande e a lei local n�o nos orienta como proceder, s� diz que n�s vamos recolher os produtos vencidos e devolv�-los para ind�stria. A ind�stria n�o aceita a devolu��o” disse o presidente do Sindicato das Farm�cias do Distrito Federal, Felipe de Faria.

A capital paulista terceirizou um servi�o de coleta para que esses res�duos tenham um fim adequado. A prefeitura firmou parceria com a iniciativa privada e distribuiu coletores de medicamentos em farm�cias, supermercados e nas unidades b�sicas de sa�de para que a popula��o possa levar os rem�dios que n�o servem mais.