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Estado de Minas

�ngela Bismarchi dep�e no processo da morte do marido


postado em 09/04/2013 09:52 / atualizado em 09/04/2013 11:24

A modelo �ngela Bismarchi, mulher do cirurgi�o pl�stico Ox Bismarchi, morto ao reagir a um assalto dentro de sua mans�o, na zona sul do Rio, em 2 de dezembro de 2002, disse em depoimento � Justi�a, na segunda-feira (9), que na manh� do crime estava dormindo sozinha no quarto do casal quando ouviu barulho de tiros. Ao descer as escadas, percebeu que as chaves de Ox estavam na porta da sala. O cirurgi�o havia acordado por volta das 9h, e foi passear com os cachorros no quintal da resid�ncia. Segundo a modelo, o marido estava com o rev�lver do qual nunca se separava. �ngela disse ter chamado por Ox, mas como n�o houve resposta, voltou para o quarto e ligou para a irm� dele, que chamou a pol�cia. �ngela disse que ficou trancada no quarto at� a chegada dos policiais.

Al�m de �ngela, o juiz Alcides da Fonseca Neto, da 11ª Vara Criminal do Tribunal de Justi�a do Rio, ouviu na segunda-feira os depoimentos de outras seis testemunhas. A continua��o da audi�ncia de instru��o e julgamento do processo ainda ser� marcada, ocasi�o em que ser�o ouvidos os depoimentos das testemunhas de defesa e os interrogat�rios dos tr�s r�us: Jo�o Marcelino de Lima (que era caseiro da v�tima), Luis Fernando da Concei��o e Silvio Luiz Miranda. Eles respondem pelo crime de latroc�nio (roubo seguido de morte). Se condenados, podem pegar at� 20 anos de pris�o.

Outras tr�s testemunhas ser�o ouvidas por carta precat�ria. Um vizinho do casal Bismarchi disse em depoimento que viu quatro ou cinco homens saindo da mans�o ap�s o crime.

Durante a audi�ncia, os advogados de defesa solicitaram a revoga��o da pris�o preventiva dos r�us. O pedido ainda ser� analisado pelo magistrado.

O Crime

De acordo com as investiga��es da Pol�cia Civil do Rio, o cirurgi�o foi morto por ter reagido a um assalto dentro de sua mans�o, no luxuoso bairro do Jo�. O crime teria sido arquitetado pelo caseiro Jo�o Marcelino de Lima, que contou com o apoio de cinco comparsas que moravam na Favela da Rocinha. Na �poca, a comunidade era dominada pelo tr�fico de drogas, o que dificultava as investiga��es sobre o crime. Entre os comparsas do caseiro estariam Luiz Fernando da Concei��o e S�lvio Luiz Miranda. Os outros tr�s criminosos nunca foram identificados.

Os tr�s tiveram a pris�o tempor�ria decretada em setembro de 2008 e ficaram mais de quatro anos foragidos. O caseiro foi preso em 20 de novembro do ano passado. Ele estava escondido em um s�tio na cidade de Goiana, em Pernambuco. Os outros dois foram encontrados, respectivamente, em 24 de novembro e 8 de dezembro de 2012, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio, por policiais militares da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP). Em 18 de dezembro, a Justi�a aceitou a den�ncia do Minist�rio P�blico contra o trio pelo crime de latroc�nio, e converteu a pris�o tempor�ria em preventiva.


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