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Estado de Minas

Sindicato contestar� proibi��o de van na zona sul do Rio


postado em 12/04/2013 19:43 / atualizado em 12/04/2013 20:47

Rio de Janeiro, 12 - O sindicato das Vans do Rio vai contestar na Justi�a o decreto do prefeito Eduardo Paes que pro�be a circula��o de vans, Kombis e micro-�nibus em onze bairros da zona sul a partir de segunda-feira (15). A medida, anunciada na quinta-feira (11), come�ar� a valer duas semanas ap�s o estupro coletivo de uma turista americana e o espancamento de seu namorado franc�s em uma van. Os dois embarcaram em Copacabana, na zona sul, e pretendiam seguir para a Lapa, no centro.

Depois do crime, Paes tamb�m proibiu a circula��o de vans com insulfilm nos vidros e fixou multa de R$ 1.251,48. Trata-se do segundo meio de transporte mais usado pelos cariocas. No Rio, as vans levam cerca de 900 mil pessoas por dia, das quais 100 mil na zona sul, segundo dados do sindicato. Os trens e o metr�, em torno de 500 mil cada, e os �nibus, mais de 3 milh�es. "Estamos estudando a medida, provavelmente vamos entrar com mandado de seguran�a na semana que vem para tentar anular o decreto", disse o diretor jur�dico do sindicato, Guilherme Biserra.

Segundo ele, vereadores da base do governo foram procurados para "tentar for�ar uma reuni�o" com Paes (PMDB). O dirigente sindical afirmou que a orienta��o para os motoristas das 600 vans afetadas pelo decreto � "manter os ve�culos na garagem". Sobre a possibilidade de manifesta��o, ele afirmou que isso ser� discutido na ter�a-feira. "Vamos tentar evitar um problema ainda maior." Alguns usu�rios temem a falta de alternativa. Outros, que n�o dependem de vans, acreditam numa organiza��o do tr�nsito.

Ao todo, cerca de 6 mil vans circulam no Rio oficialmente. Estima-se que haja outras 6 mil piratas. As vans surgiram na d�cada de 1990 como transporte complementar, mas rapidamente superaram os trens e o metr� como op��o preferencial de muitos cariocas. "O prefeito est� tentando colar o caso do estupro na categoria propositalmente", afirmou Biserra, que critica a falta de di�logo com o munic�pio. "H� uma m� vontade sistem�tica com as vans. Mas a responsabilidade � do prefeito, que n�o fiscaliza e os piratas continuam circulando livremente." O sindicalista afirmou que isso ocorre porque h� "grande corrup��o" e acusou Paes de atuar de forma "autorit�ria e midi�tica".

A van em que ocorreu o estupro era de S�o Gon�alo e circulava irregularmente no Rio. O motorista e o cobrador est�o entre os acusados, todos j� presos. Ap�s a repercuss�o do caso, outras v�timas reconheceram os criminosos.

Defesa

Paes defendeu o decreto dizendo que a zona sul � a �rea que "menos precisa desse tipo de transporte". "Eu n�o tenho como dizer que as pessoas que operam van s�o marginais. Ao contr�rio, a maioria � de gente do bem. S� que em alguns momentos virou caso de pol�cia." De acordo com o decreto, o objetivo da proibi��o � "reordenar o tr�nsito" nos bairros de Botafogo, Humait�, Urca, Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon, Lagoa, Jardim Bot�nico, G�vea, Vidigal, S�o Conrado e Rocinha". Est�o exclu�dos da proibi��o alguns ve�culos cadastrados para operar nas favelas do Vidigal e da Rocinha. Na campanha de 2012, Paes foi acusado pelo candidato do PSOL, Marcelo Freixo, de favorecer milicianos na forma escolhida para fazer a licita��o do transporte alternativo.


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