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Estado de Minas

M�dicos e dentistas amea�am boicotar planos de sa�de em nove estados


postado em 24/04/2013 08:22 / atualizado em 24/04/2013 09:42

Insatisfeitos com a rela��o com operadoras de sa�de, m�dicos, dentistas e fisioterapeutas v�o suspender o atendimento eletivo de clientes de planos quinta-feira, 25, em pelo menos nove estados. A paralisa��o � reflexo de uma pesquisa que mostra que 89% deles sofrem interfer�ncia dos planos em suas atividades, o que prejudica o atendimento. Os m�dicos j� fizeram outras tr�s paralisa��es nos �ltimos dois anos, mas � a primeira vez que dentistas e fisioterapeutas integram o movimento. Em S�o Paulo, o protesto ser� na Avenida Paulista - 10 mil bexigas pretas v�o simbolizar o descontentamento.

Para a pesquisa, a Associa��o Paulista de Medicina (APM) consultou 4.887 profissionais, por meio de um question�rio por e-mail. Os resultados atestam a insatisfa��o: 83% dizem j� ter tido pacientes que precisaram recorrer ao SUS ou ao atendimento particular por causa de obst�culos impostos pelos planos, 85% afirmam que j� se descredenciaram ou pretendem deixar a rede suplementar de sa�de e 65% relataram ter reduzido o n�mero de procedimentos ou cirurgias por causa dos baixos honor�rios. “Os m�dicos est�o sob press�o, pois prescrevem os procedimentos, mas os planos imp�em obst�culos”, afirmou Florisval Mein�o, presidente da APM, referindo-se especialmente aos procedimentos de alta complexidade.

Segundo Silvio Cecchetto, presidente da Associa��o Brasileira de Cirurgi�es Dentistas, os planos pagam cerca de R$ 15 por restaura��o e R$ 10 por extra��o dent�ria. “Por mais esfor�o e boa vontade do profissional, esse valor � incompat�vel com o m�nimo de qualidade.” No sistema privado, uma restaura��o n�o sai por menos de R$ 150, assim como uma extra��o.

Sobreviv�ncia

A situa��o tamb�m � ruim entre fisioterapeutas, que recebem dos planos de R$ 5,60 a R$ 20 por 50 minutos de trabalho - honor�rios que n�o s�o reajustados h� pelo menos 10 anos. “Com esse valor n�o d� para sobreviver e investir em qualidade”, diz Marlene Vieira, presidente da Federa��o Nacional dos Prestadores de Servi�os de Fisioterapia.

A Federa��o Nacional de Sa�de Suplementar afirmou que suas filiadas t�m se esfor�ado em recompor os honor�rios e diz que, no �ltimo ano, o valor da consulta teve reajuste de 14%. J� a Associa��o Brasileira de Medicina de Grupo informou que n�o interfere na rela��o entre operadoras e prestadores. A Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar diz que adotou medidas para melhorar o atendimento e cita os prazos m�ximos para consultas, exames e cirurgias.


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