O advogado S�rgio Brasil Gadelha, de 74 anos, que confessou ter matado a companheira, Hiromi Sato, de 57, no �ltimo fim de semana em Higien�polis, regi�o central de S�o Paulo, deixou a carceragem do 31º DP (Vila Carr�o) na tarde desta quinta-feira, 25. A Justi�a decretou que Gadelha fique em pris�o domiciliar at� que seja marcado seu julgamento.
O juiz Alberto Anderson Filho, da 1ª Vara do Tribunal do J�ri, negou o pedido de liberdade que havia sido formulado pela defesa de Gadelha, mas concordou com a pris�o domiciliar. "Tendo em conta a idade do indiciado, que ele em momento algum procurou fugir � sua responsabilidade (...), bem como suas condi��es pessoais, autorizo que permane�a em pris�o domiciliar", escreveu o juiz.
O advogado �tila Pimenta Coelho Machado, que defende Gadelha, classificou a decis�o judicial como "muito sensata". "Ele (Gadelha) est� extremamente abalado. Me disse v�rias vezes: 'Ela era a mulher da minha vida", afirmou Machado, que n�o pretende recorrer. Na pris�o domiciliar, o indiciado n�o pode sair da casa para nada.
Gadelha confessou ter brigado com Hiromi e a agredido por causa de ci�mes no s�bado, 20. Peritos encontraram hematomas no rosto, bra�os, barriga e costas da v�tima, al�m de uma marca em volta do pesco�o. Na noite de domingo, uma filha de Gadelha chamou os m�dicos, que constataram a morte da v�tima e avisou a pol�cia.