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Estado de Minas

S�o Paulo ter� Samu para atendimento a dependentes de �lcool e drogas


postado em 26/04/2013 16:03

Um conv�nio entre o governo do estado e a Prefeitura de S�o Paulo vai ampliar o programa de combate ao crack. Entre as a��es previstas, o Servi�o M�vel de Atendimento de Urg�ncia (Samu) vai ganhar cinco equipes especializadas no atendimento a casos de depend�ncia qu�mica. Para atender � nova demanda, a frota do Samu vai ser ampliada: a cidade tem hoje 140 ve�culos e passar� a ter 145.

“� um sistema in�dito que surgiu dessa demanda do Cratod [Centro de Refer�ncia em �lcool, Tabaco e outras Drogas], da necessidade, muitas vezes, de buscar o paciente”, disse o secret�rio estadual de Sa�de, Giovanni Guido Cerri. “Pela primeira vez, o Samu passa a ser integrado, porque at� ent�o estado e prefeitura n�o estavam juntos. Cinquenta por cento da equipe ser�o do estado e 50% do munic�pio”, completou o prefeito Fernando Haddad.


Haddad informou que o novo servi�o vai suprir uma falha no recolhimento dos pacientes com depend�ncia qu�mica que, muitas vezes, n�o era feito por falta de conhecimento dos m�dicos. “�s vezes, o atendimento n�o era feito por falta de especializa��o na mat�ria”, disse.

A partir de segunda-feira (29), cerca de 11 mil profissionais da Secretaria de Sa�de v�o passar por uma capacita��o para atendimento em sa�de mental. Al�m disso, os centros de Aten��o Psicossocial (Caps) que funcionam 24 horas v�o passar de cinco para dez. Segundo Haddad, a previs�o � que esse tipo de centro de atendimento chegue a 30, at� o final de 2014.

“Os Caps s�o uma rede que efetivamente promovem uma mudan�a na qualidade do atendimento. Basta visitar um, para verificar. Os dependentes s�o os primeiros a reconhecer o papel da sa�de nos Caps”, disse o prefeito.

As unidades de Acolhimento e Resid�ncia Terap�utica Especiais tamb�m v�o ser ampliadas: passar�o de 11 para 25. Al�m disso, ser�o criados 16 consult�rios de rua para abordagem dos dependentes, at� o final do m�s de maio.

De responsabilidade do governo do estado, o Cratod vai continuar encaminhando pacientes � rede hospitalar. “Enquanto a prefeitura aumenta o atendimento prim�rio, o estado aumenta a sua disponibilidade de leitos para a rede de regula��o da prefeitura” definiu Cerri.

A respeito do Cratod, Alckimin comentou a a��o civil p�blica do Minist�rio P�blico (MP), movida no dia 11 deste m�s, para impedir que leitos psiqui�tricos sejam destinados ao tratamento de dependentes qu�micos – procedimento que estaria sendo adotado no Centro de Aten��o Integrada em Sa�de Mental (Caism) Philippe Pinel.

Para o governador, houve, no hospital, uma mudan�a na demanda dos pacientes, processo considerado por ele natural. “O hospital Pinel � psiqui�trico. Ent�o, se o leito � para esquizofrenia, psicose, depend�ncia qu�mica isso � decis�o m�dica. �bvio que, no passado, precisava de menos leito para depend�ncia qu�mica, o crack nem existia h� 25 anos. Hoje mudou, se voc� for verificar a necessidade de interna��o, ela � maior para dependente qu�mico e muitos deles t�m comorbidade, ou seja, doen�as associadas – tem esquizofrenia, psicose ou outra doen�a org�nica”. “Ningu�m quer suprimir leitos”, acrescentou.


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