Depois de quatro anos tramitando na Justi�a veio a p�blico a den�ncia de abuso sexual e agress�es f�sicas contra crian�as e adolescentes cometidas pelo ex-deputado estadual Nilson Nelson Machado, o Duduco, de 52 anos. Tamb�m ex-vereador por dois mandatos por Florian�polis e atual suplente, Duduco fez carreira pol�tica com a��es sociais, sendo administrador de uma creche que h� 30 anos leva seu nome em uma comunidade carente pr�xima ao centro da capital catarinense.
A suspeita de abuso sexual, com ind�cios de pedofilia e agress�es contra crian�as e adolescentes, foi divulgada na quarta-feira, 1º, por uma adolescente que morou na creche dos sete aos 14 anos. Sem se identificar, ela disse que foi agredida por dois de seus irm�os menores e outros dois adultos, segundo ela, a mando de Duduco em repres�lia �s den�ncias que confirmou em processo que tramita no Minist�rio P�blico Estadual. Seu ex-sogro tamb�m foi v�tima dos agressores. Disse que, enquanto morou na creche, foi estuprada in�meras vezes. "N�o s� comigo, mas com meus irm�os tamb�m aconteceu isso", declara a jovem, atualmente com 21 anos. Seus irm�os ainda moram na creche.
Nos autos do processo, consta uma declara��o de Duduco que confirmou, sem saber que estava sendo gravado, manter relacionamento com crian�as. "Toda vida eu trabalhei contra esse tipo de relacionamento, mas agora que eu fui mais fraco, eu fui!", afirma em um trecho da grava��o. No v�deo de meia hora, Duduco at� cita nomes dos jovens com os quais se relacionou. Atualmente ele nega que tenha tido relacionamentos. Em entrevista a um canal de televis�o local, se disse surpreso com as den�ncias e quer que o assunto seja tratado na esfera judicial.
Pelos depoimentos e investiga��es, os abusos sexuais seriam feitos apenas contra meninos. A advogada Jack Francieli Anacletto, que deu in�cio ao processo no Minist�rio Publico, disse que convive com as den�ncias desde 2009. "Eu estava cansada de ouvir as coisas que aconteciam l� dentro. Ele se aproveitava destas crian�as com favores sexuais e, como se n�o bastasse, ganhava incentivo da prefeitura para manter a creche e verbas da iniciativa privada e ainda tinham relatos que as crian�as passavam fome. Aquilo tinha que ter um fim", afirmou a advogada. A Pol�cia e o Minist�rio P�blico n�o se manifestaram oficialmente sobre o caso uma vez que o processo corre em segredo de justi�a. O inqu�rito possui mais de 200 p�ginas.
A suspeita de abuso sexual, com ind�cios de pedofilia e agress�es contra crian�as e adolescentes, foi divulgada na quarta-feira, 1º, por uma adolescente que morou na creche dos sete aos 14 anos. Sem se identificar, ela disse que foi agredida por dois de seus irm�os menores e outros dois adultos, segundo ela, a mando de Duduco em repres�lia �s den�ncias que confirmou em processo que tramita no Minist�rio P�blico Estadual. Seu ex-sogro tamb�m foi v�tima dos agressores. Disse que, enquanto morou na creche, foi estuprada in�meras vezes. "N�o s� comigo, mas com meus irm�os tamb�m aconteceu isso", declara a jovem, atualmente com 21 anos. Seus irm�os ainda moram na creche.
Nos autos do processo, consta uma declara��o de Duduco que confirmou, sem saber que estava sendo gravado, manter relacionamento com crian�as. "Toda vida eu trabalhei contra esse tipo de relacionamento, mas agora que eu fui mais fraco, eu fui!", afirma em um trecho da grava��o. No v�deo de meia hora, Duduco at� cita nomes dos jovens com os quais se relacionou. Atualmente ele nega que tenha tido relacionamentos. Em entrevista a um canal de televis�o local, se disse surpreso com as den�ncias e quer que o assunto seja tratado na esfera judicial.
Pelos depoimentos e investiga��es, os abusos sexuais seriam feitos apenas contra meninos. A advogada Jack Francieli Anacletto, que deu in�cio ao processo no Minist�rio Publico, disse que convive com as den�ncias desde 2009. "Eu estava cansada de ouvir as coisas que aconteciam l� dentro. Ele se aproveitava destas crian�as com favores sexuais e, como se n�o bastasse, ganhava incentivo da prefeitura para manter a creche e verbas da iniciativa privada e ainda tinham relatos que as crian�as passavam fome. Aquilo tinha que ter um fim", afirmou a advogada. A Pol�cia e o Minist�rio P�blico n�o se manifestaram oficialmente sobre o caso uma vez que o processo corre em segredo de justi�a. O inqu�rito possui mais de 200 p�ginas.