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Estado de Minas

MP do Rio manda desarquivar inqu�rito sobre morte de traficante em opera��o a�rea

Suspeito conhecido como Matem�tico foi morto por policiais


postado em 06/05/2013 18:23

O procurador-geral de Justi�a do estado, Marfan Vieira, determinou nesta segunda-feira (6) o desarquivamento do inqu�rito policial que apurou a morte do traficante M�rcio Jos� Sabino Pereira, conhecido como Matem�tico. As imagens exibidas na noite de ontem (5) pela Rede Globo, mostrando cenas da persegui��o a�rea ao traficante, foram decisivas para a reabertura do caso.

Marfan Vieira fez o an�ncio ap�s ter recebido em seu gabinete um DVD com as imagens, trazido pelo deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

O inqu�rito que investigou a morte de Matem�tico, ocorrida em 11 de maio de 2012, foi arquivado pelo 4º Tribunal do J�ri em 5 de novembro do mesmo ano, a pedido do pr�prio Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro (MP-RJ). Na ocasi�o, foi alegado que a prova pericial n�o era conclusiva quanto � proced�ncia dos tiros: se teriam partido do helic�ptero ou se o traficante teria sido morto pelos pr�prios comparsas.

A Pol�cia Civil informou que a Corregedoria Interna instaurou, h� 15 dias, uma sindic�ncia para investigar as circunst�ncias da a��o e apurar poss�veis excessos e irregularidades. Segundo a nota, a chefe de Pol�cia, Martha Rocha, recomendou que a Divis�o de Homic�dios solicite ao MP a devolu��o do inqu�rito para prosseguir com as investiga��es.

A delegada considerou desproporcionais as a��es dos agentes do helic�ptero, que perseguiram e alvejaram o traficante. Segundo Martha Rocha, “o papel da pol�cia � prender, a morte � em �ltimo caso”.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sinpol), Fernando Bandeira, considerou equivocada a a��o da equipe na aeronave, ressaltando que ela n�o estava agindo sozinha, mas cumprindo ordem superior.

“O fato ocorreu no ano passado e certamente foi de conhecimento da Secretaria [de Estado de Seguran�a] e da chefia da Pol�cia Civil, mas s� agora veio � tona. Essa opera��o foi um exagero, mas houve uma determina��o [superior] para faz�-la. Foi um ato que n�o � correto. Poderia ter outro caminho, outra forma, de tentar prender”, disse Bandeira.

As cenas de tiro contra Matem�tico foram captadas pela c�mera instalada no pr�prio helic�ptero da pol�cia, durante persegui��o noturna sobre a favela da Coreia, na zona oeste da cidade. Durante a a��o, v�rios pr�dios da comunidade foram atingidos pelas balas disparadas da aeronave. Apesar disso, n�o houve den�ncia de feridos entre os moradores.


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