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Estado de Minas

Pastor � preso acusado de estuprar fi�is de sua igreja

Marcos Pereira da Silva foi capturado pela Pol�cia Civil do Rio na noite de ter�a-feira


postado em 08/05/2013 16:05 / atualizado em 08/05/2013 17:05

Denunciado por fiéis, pastor tinha dois mandados de prisão preventiva por crime de estupro(foto: Divulgação / ADUD)
Denunciado por fi�is, pastor tinha dois mandados de pris�o preventiva por crime de estupro (foto: Divulga��o / ADUD)

O pastor evang�lico Marcos Pereira da Silva, l�der da igreja Assembleia de Deus dos �ltimos Dias, foi preso pela Pol�cia Civil do Rio por volta das 22h de ter�a-feira, na Rodovia Presidente Dutra, na altura de S�o Jo�o de Meriti, na Baixada Fluminense. Contra ele, havia dois mandados de pris�o preventiva pelo crime de estupro. As den�ncias foram feitas por fi�is de sua igreja, cuja sede fica em S�o Jo�o de Meriti.

No momento da pris�o, o pastor estava em seu carro, um Passat. Ele voltava para sua casa, um luxuoso apartamento em Copacabana, na zona sul da capital. Segundo a pol�cia, o im�vel est� no nome da igreja e est� avaliado em R$ 8 milh�es. Os mandados foram decretados pelos ju�zes Richard Fairclough, da 1ª Vara Criminal de S�o Jo�o de Meriti, e Ana Helena Mota Lima, da 2ª Vara Criminal da mesma comarca, na �ltima quinta-feira.

Segundo o delegado M�rcio Mendon�a, da Delegacia de Combate �s Drogas (DCOD), as investiga��es come�aram h� pouco mais de um ano, a partir de acusa��es que o coordenador da ONG AfroReggae, Jos� J�nior, fez sobre o suposto envolvimento de Marcos Pereira com tr�fico de drogas e lavagem de dinheiro.

Ao longo das investiga��es, a pol�cia descobriu que o pastor teria estuprado seis fi�is, entre elas tr�s menores de idade. Ele tamb�m realizaria orgias em seu apartamento em Copacabana. As pessoas eram chamadas para cultos, mas Pereira as for�ava a participar da orgia para "serem purificadas", segundo o delegado. O policial disse ainda que o pastor costumava agir com viol�ncia, e que obrigava mulheres a fazer sexo com mulheres e homens a transar com homens. Uma das v�timas revelou que foi estuprada dos 14 aos 22 anos. Uma segunda seria uma ex-mulher do pastor, com quem foi casado at� 1998.

A Pol�cia Civil ainda investiga o suposto envolvimento do pastor em quatro homic�dios, al�m de tr�fico de drogas, associa��o para o tr�fico e lavagem de dinheiro. Um dos assassinatos seria de uma jovem que descobriu as orgias e teria tentado denunci�-lo. Um sobrinho de Marcos Pereira tamb�m estaria envolvido neste assassinato.O pastor n�o possui forma��o em Teologia. Por isso, ser� encaminhado nesta quarta-feira a uma pris�o comum no Complexo Penitenci�rio de Gericin�, na zona oeste.

Apoio de fi�is

Ap�s a pris�o do pastor, cerca de 30 fi�is da igreja de Marcos Pereira fizeram plant�o em frente � sede da DCOD, no Andara�, na zona norte. Mulheres e crian�as trajavam vestidos longos, que cobrem o corpo do pesco�o aos p�s. O traje � comum entre fi�is da Assembleia de Deus dos �ltimos Dias. Entre os fi�is, estava o ex- pagodeiro Waguinho, que � mission�rio da Assembleia de Deus dos �ltimos Dias h� nove anos. Ao sair da delegacia, Waguinho criticou a a��o da pol�cia e as den�ncias de Jos� J�nior. O ex-pagodeiro concorreu � Prefeitura de Nova Igua�u, na Baixada Fluminense, nas elei��es do ano passado, mas n�o passou para o segundo turno.

Pelo twitter, o coordenador do AfroReggae comemorou a pris�o do pastor: "Quero agradecer a nova gest�o da DCOD pelo excepcional trabalho nessa pris�o. Dr. Marcio Mendon�a num curto espa�o de tempo arrebentou!".

Estranho perfil

Marcos Pereira ganhou notoriedade por conseguir convencer criminosos a p�r fim a rebeli�es em pres�dios. Ele chegou a trabalhar junto com a ONG AfroReggae, que se dedica a recuperar moradores de favelas que tiveram envolvimento com o tr�fico de drogas. A parceria terminou em fevereiro de 2012, quando Jos� J�nior, em entrevista ao jornal "Extra", acusou o pastor de ter ordenado os ataques realizados por traficantes contra policiais do Rio, em 2006 e 2010. Pereira negou as acusa��es e processou J�nior por cal�nia e difama��o, mas o processo foi extinto pela Justi�a.


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