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Estado de Minas

Cuba rebate com n�meros d�vidas sobre a capacita��o de m�dicos formados no pa�s


postado em 25/05/2013 12:15

A pol�mica gerada pela disposi��o do governo de contratar cerca de 6 mil m�dicos de Cuba para trabalhar na aten��o prim�ria � sa�de nas regi�es mais carentes do pa�s � estimulada, entre outras raz�es, pela d�vida sobre a forma��o profissional deles. Mas o governo cubano rebate as d�vidas com n�meros. Em Cuba, h� 25 faculdades de medicina, todas p�blicas, e uma Escola Latino-Americana de Medicina, na qual estudam estrangeiros de 113 pa�ses, inclusive do Brasil.

A dura��o do curso de medicina em Cuba, a exemplo do Brasil, � seis anos em per�odo integral, depois h� mais tr�s a quatro anos para especializa��o. Pelas regras do Minist�rio da Educa��o de Cuba, apenas os alunos que obt�m notas consideradas altas em uma esp�cie de vestibular e ao longo do ensino secund�rio s�o aceitos nas faculdades de medicina.

M�dicos cubanos que atuam no Brasil contam que, em Cuba, o estudante tem duas chances para ser aprovado em uma disciplina na faculdade: se ele for reprovado, � automaticamente desligado do curso. Na primeira etapa do curso, h� aulas de biom�dicas, ci�ncias sociais, morfofisiologia e interdisciplinaridade.

Nas etapas seguintes do curso, os estudantes de medicina em Cuba t�m aulas de anatomia patol�gica, gen�tica m�dica, microbiologia, parasitologia, semiologia, inform�tica e outras disciplinas. Segundo os m�dicos cubanos, n�o h� diferen�a salarial entre os profissionais exceto pela forma��o – os que t�m mestrado e doutorado podem ganhar mais.

De acordo com os profissionais cubanos, todos os estudantes de medicina passam o sexto ano do curso em per�odo de internato, conhecendo as principais �reas de um hospital geral. A forma��o dos profissionais em Cuba � voltada para a chamada sa�de da fam�lia: os m�dicos s�o cl�nicos gerais, mas com conhecimento em pediatria, pequenas cirurgias e at� ginecologia e obstetr�cia.

Por�m, a possibilidade de contratar m�dicos cubanos gera cr�ticas e ressalvas de profissionais brasileiros. Mas o governo brasileiro considera que a necessidade de profissionais e de garantia de sa�de para toda a popula��o brasileira deve prevalecer em rela��o �s eventuais restri��es aos estrangeiros.

No come�o do ano, os prefeitos que assumiram os mandatos apresentaram ao governo federal uma s�rie de demandas na �rea de sa�de. Na rela��o dos pedidos apresentados pelos prefeitos estavam a dificuldade de atrair m�dicos para as �reas mais carentes, para as periferias das cidades e para o interior do pa�s.


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