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Estado de Minas

Estudo revela que 24 milh�es de toneladas de lixo tiveram destino inadequado


postado em 28/05/2013 20:36

Nordeste é a região com maior percentual de resíduos levados para destinações inadequadas(foto: Wilson Dias/ABr)
Nordeste � a regi�o com maior percentual de res�duos levados para destina��es inadequadas (foto: Wilson Dias/ABr)

Em 2012, foram enviados para destinos inadequados 24 milh�es de toneladas de lixo (37,5%), segundo levantamento da Associa��o Brasileira de Empresas de Limpeza P�blica e Res�duos Especiais (Abrelpe), divulgado nesta ter�a-feira. A pesquisa aponta ainda que, dos 64 milh�es de toneladas de res�duos gerados ao longo do ano passado, 6,2 milh�es n�o foram sequer coletados.

O percentual de coleta apresentou, entretanto, um aumento de 1,9% em compara��o a 2011, totalizando 55 milh�es de toneladas em 2012. “Percebemos, nesses dez anos de estudo, que o �ndice de coleta tem crescido paulatinamente, indicando que a universaliza��o desses servi�os � um caminho poss�vel”, avaliou o diretor executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho.

O Nordeste � a regi�o com maior percentual de res�duos levados para destina��es inadequadas, como lix�es. De acordo com o estudo, 65% do lixo gerado na regi�o, um total de 25,8 mil toneladas por dia, n�o tiveram destina��o final adequada. Apenas 77% dos res�duos produzidos no Nordeste s�o coletados, sendo que a regi�o responde por 26% (51,6 mil toneladas di�rias) do lixo gerado no pa�s.

A melhor cobertura de coleta foi verificada no Sudeste (96,8%), a regi�o que melhor destina os res�duos, com 72% do lixo (pouco mais de 70 mil toneladas di�rias) enviados para aterros sanit�rios. Apesar disso, 51% das cidades da regi�o, o equivalente a 854 munic�pios, n�o tratam adequadamente os seus res�duos.

Para o diretor da Abrelpe, faltam os investimentos necess�rios para avan�ar na coleta e destina��o correta dos res�duos s�lidos. “As mudan�as demandadas pela PNRS [Pol�tica Nacional de Res�duos S�lidos] requerem investimentos concretos e perenidade”, ressaltou. O problema, segundo Silva Filho, � que muitas cidades n�o t�m condi��es de aportar esses recursos. “A maioria desses munic�pios tem menos de 10 mil habitantes e n�o disp�e de condi��es t�cnicas e financeiras para solucionar a quest�o dos res�duos s�lidos de maneira isolada”, completou.


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