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Estado de Minas

�ndio morre em confronto com policiais durante desocupa��o de fazenda em MS


postado em 30/05/2013 14:41 / atualizado em 30/05/2013 16:51

Um �ndio terena foi morto e ao menos tr�s ficaram feridos durante uma a��o de reintegra��o de posse de duas fazendas localizadas na cidade de Sidrol�ndia (MS), a cerca de 60 quil�metros da capital sul-mato-grossense, Campo Grande.

De acordo com o Hospital Beneficente Elm�ria Silv�rio Barbosa, o �ndio, de 35 anos, morreu por volta das 9h30 desta quinta-feira (30). Os outros tr�s �ndios tiveram ferimentos leves e foram levados para o hospital. O Conselho Indigenista Mission�rio (Cimi) informou que o �ndio morto se chamava Osiel Gabriel e foi ferido � bala.

Ainda era madrugada quando policiais federais e militares chegaram para cumprir a ordem judicial de reintegra��o de posse e retirar os �ndios da fazenda Buriti, ocupada desde o �ltimo dia 15. A propriedade pertence ao ex-deputado estadual Ricardo Bacha.

A reintegra��o de posse foi autorizada nessa quarta-feira (29) � tarde,pelo juiz substituto da 1ª Vara Federal de Campo Grande, Ronaldo Jos� da Silva, ap�s reuni�o entre os �ndios e os donos das fazendas, inclusive Bacha. Segundo a Pol�cia Federal, os �ndios resistiram � a��o policial. Informa��es preliminares, ainda n�o confirmadas pela PF, d�o conta de que a sede da fazenda chegou a ser incendiada, antes do confronto.

De acordo com o Cimi, a fazenda fica no interior da Terra Ind�gena Buriti, declarada pelo Minist�rio da Justi�a como de ocupa��o tradicional, em 2010. Dos 17 mil hectares reconhecidos, os �ndios ocupam hoje apenas 3 mil hectares (um hectare corresponde a 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol oficial).

Uma primeira tentativa de desocupar a �rea foi abortada pela PF no �ltimo dia 20, quando os �ndios tamb�m resistiram � a��o policial determinada pela Justi�a que, diante do conflito, suspendeu a ordem de reintegra��o at� que propriet�rios e �ndios realizassem reuni�o de concilia��o. A reuni�o aconteceu ontem (29) e, como n�o houve acordo, o juiz Ronaldo Jos� da Silva autorizou a desocupa��o da propriedade.


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