Secretaria de Sa�de de Bras�lia descarta morte de paciente pelo v�rus H1N1

A Secretaria de Sa�de do Distrito Federal descartou nesta sexta-feira (31/5), que a morte do taxista Jos� Valnez Martins de Maciel, de 43 anos, tenha sido ocasionada pelo v�rus H1N1. De acordo com o subsecret�rio de Aten��o � Sa�de, Roberto Bittencourt, o taxista faleceu na quarta-feira (29/5) por conta de uma infec��o generalizada pela bact�ria Estafilococos.

"A possibilidade do paciente estar infectados com a gripe su�na � muito baixa", disse Bittencourt.

O diretor do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Valdir Nunes, se defendeu da acusa��o de parentes do taxista de que a unidade de sa�de teria sido negligente ao tratar o taxista. "Valnez deu entrada no Hran com um quadro cl�nico de infec��o, foi tratado e somente liberado ap�s exame de sangue conclu�rem que houve melhora no quadro cl�nico", afirmou.Nunes ainda afirmou que n�o havia necessidade de aplica��o do Tamiflu, medicamento que combate o v�rus influenza A. O diretor do Hran alegou n�o ter informa��o se a v�tima ficou internada no hospital deitada em um colch�o que teria sido adquirido pelos familiares, fato apresentado pela fam�lia do taxista.

J� o diretor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) - onde Valnez foi internado pela segunda vez e faleceu -, Fl�vio Augusto Rodrigues, informou que aplicou o Tamiflu e outros antibi�ticos por conta do quadro infeccioso pulmonar grave, mas que a administra��o do produto que combate o H1N1 foi feita como rotina.

Os parentes do taxista reclamaram, al�m da falta de leito, que Valnez teria ficado por conta pr�pria no Hran. Segundo os familiares, a v�tima teria recebido alta do hospital com quadro pior do que entrou e ainda se queixou da morte de outros tr�s pacientes que estavam internados. Eles disseram � reportagem do Correio que pretendem processar o Estado e o hospital por neglig�ncia m�dica.