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Estado de Minas

Pai de dentista questiona investiga��es e seguran�a


postado em 04/06/2013 15:54

Familiares de Alexandre Pe�anha Gaddy, de 41 anos, que morreu na segunda-feira, 3, velam o corpo do dentista no Cemit�rio Gethsemani, no Morumbi, zona sul de S�o Paulo, nesta ter�a-feira. O pai de Alexandre, Lance Gaddy, de 68 anos, disse que o filho, queimado no dia 27 de maio em seu consult�rio em S�o Jos� dos Campos, foi v�tima de um crime brutal. "Foi um ato covarde, n�o se faz isso com um ser humano. Ser� que o prazer secund�rio � roubar e o prim�rio � causar dor? Porque a proposta desses bandidos n�o foi roubar, a proposta foi machucar. A pol�cia tem procurar um criminoso que quis provocar uma dor brutal no Alexandre", afirmou. Lance questionou a investiga��o da morte do dentista. "A primeira per�cia foi feita porcamente. Queremos que seja feita outra, de forma adequada". Ele fez um apelo para as autoridades de seguran�a do Estado de S�o Paulo criarem pol�ticas para preven��o de crimes contra dentistas. "O que � preciso � a sociedade pressionar as autoridades para que dispositivos de seguran�a sejam implementados. Precisa-se colocar mais c�meras de seguran�as, sistemas de patrulhamento mais eficazes. Custa caro? Sim, custa. Mas quanto custa o tratamento de uma v�tima no hospital? Quanto custa a perda de um profissional na sociedade? Quanto custa a dor de uma fam�lia?", indagou. Um das irm�s do dentista, Cristiane Pe�anha Gaddy disse que o irm�o foi transferido para o Hospital Albert Einstein com 95% de chances de morrer. "Ele foi bem atendido pela equipe m�dica da Santa Casa de S�o Jos� dos Campos, mas n�o tinha um aparelho de hemodi�lise ininterrupta l�. Ele tinha de fazer a cada tr�s horas. Tiveram de quebrar a parede do quarto com ele l� para instalar equipamentos", afirmou. "Um m�dico do Einstein foi busc�-lo l� e comemorou porque conseguiu traz�-lo vivo". Para o pai, tamb�m falta infraestrutura na rede de sa�de. "O meu filho teve de ser transferido com chances de morrer para ter um tratamento adequado. E era o hospital refer�ncia para tratamento de queimados em S�o Jos�. N�o foi por culpa dos m�dicos, mas das condi��es que os colocam para trabalhar", afirmou. Mariane Pe�anha Gaddy, irm� do dentista, disse que a fam�lia est� se sentindo "impotente" com a brutalidade do crime. "� uma sensa��o de horror que estamos vivendo. Quando ouvi a hist�ria da outra dentista morta em S�o Bernardo do Campo, me senti revoltada como cidad�, mas nunca achei que essa situa��o fosse acontecer comigo. Quando acontece, parece um pesadelo", afirmou. "A primeira coisa que eu pensei quando soube do crime, foi 'meu Deus, n�o deixa meu irm�o sofrer'. Depois o foco foi mentalizando para ele poder se recuperar". "A gente espera que a pol�cia e as demais autoridades resolvam esse caso para que nenhuma outra pessoa passe o horror que o meu irm�o passou na m�o de dois bichos, porque n�o s�o humanos. Quero, n�o por vingan�a, mas para n�o fazerem o que esses caras fizeram com meu irm�o". Segundo a irm�, em mar�o, a ex-mulher do dentista teve o consult�rio assaltado, tamb�m na Vila Industrial, em S�o Jos� dos Campos. O computador de Gaddy estava no local e foi roubado. "No computador tinha o balan�o de quanto ele ganhava por m�s e acredito que possam ter sido os mesmos bandidos."


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