S�o Paulo, 05 - O corpo do dentista Alexandre Pe�anha Gaddy, de 41 anos, queimado durante uma suposta tentativa de assalto em S�o Jos� dos Campos, no interior de S�o Paulo, foi enterrado nesta ter�a-feira no Cemit�rio Gethsemani, no Morumbi, zona sul da capital paulista. O pai e as irm�s de Gaddy pediram refor�o nas investiga��es da Pol�cia Civil sobre o crime, que aconteceu no dia 27 de maio, e criticaram a viol�ncia no Estado. O dentista morreu na noite de anteontem no Hospital Albert Einstein, tamb�m no Morumbi.
“A primeira per�cia foi feita mal e porcamente. Queremos que seja feita outra, de forma adequada”, afirmou o pai, Lance Gaddy, de 68 anos. Ele fez um apelo para a cria��o de pol�ticas de preven��o de crimes contra consult�rios odontol�gicos. “Esse � o segundo caso que acontece em S�o Paulo (em abril, uma dentista foi queimada viva em S�o Bernardo do Campo). � preciso pressionar as autoridades para que dispositivos de seguran�a, como c�meras e um patrulhamento mais eficaz, sejam feitos. Custa caro, mas quanto custa tratar uma vida no hospital? Quanto custa um profissional para a sociedade? Quanto custa a dor de uma fam�lia que perde uma pessoa querida? Nada disso tem pre�o”, perguntou.
Investiga��o Segundo a irm� mais nova do dentista, Mariane Pe�anha Gaddy, de 36 anos, o consult�rio da ex-mulher de Alexandre foi roubado h� cerca de um m�s, na Avenida Joaquim Ferreira Carpinteiro, tamb�m na Vila Industrial, em S�o Jos� dos Campos. “O computador do meu irm�o estava l� e foi levado. Nele, havia o balan�o de quanto o Alexandre ganhava por m�s e acredito que possam ter sido os mesmos bandidos que invadiram o consult�rio dele”, disse Mariane.
A pol�cia investiga a rela��o entre os dois crimes. “At� agora, j� foram ouvidas dez pessoas e esperamos o laudo pericial do celular e das digitais encontradas no consult�rio do Alexandre”, afirmou o delegado Osmar Henrique de Oliveira.
Protesto No domingo, 9, �s 9h30, familiares e amigos far�o uma manifesta��o na Pra�a Manuel Mendes Pimenta, na frente do Col�gio Rainha da Paz, no Alto de Pinheiros, onde Alexandre estudou.