Em Paris, Alckmin e Haddad monitoram o protesto

Paris, 12 - O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital, Fernando Haddad, acompanharam em tempo real de Paris os choques entre manifestantes e a pol�cia na Avenida Paulista. Em contato permanente com assessores ou grudados �s imagens transmitidas ao vivo para smartphones, eles seguiam as informa��es sobre o grau de mobiliza��o e os estragos causados ao patrim�nio.

Como o fuso hor�rio de Paris � de cinco horas � frente em rela��o ao de Bras�lia, governador, prefeito e respectivos assessores tiveram de atravessar a madrugada em claro para seguir os desdobramentos. "N�s acompanhamos ontem a noite toda com o secret�rio de Seguran�a, o governador em exerc�cio, o chefe da Casa Civil", disse Alckmin ao Estado, em sua chegada � Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�mico (OCDE), onde a delega��o brasileira defende a candidatura de S�o Paulo � cidade-sede da Exposi��o Universal de 2020 (Expo 2020).

O governador n�o quis se estender no assunto. "Eu considero que foi algo pontual", disse ele, comparando os enfrentamentos causados pelo aumento da tarifa de transporte urbano com uma greve em Paris. "A Fran�a est� na imin�ncia de viver uma greve de controladores a�reos. Isso acontece."

Segundo Alckmin, a resposta da pol�cia precisa ser firme. "O que tem de acontecer � ser forte e agir com firmeza para evitar excessos", disse o governador. Na ter�a-feira, Alckmin havia dito que interromper o tr�nsito durante os protestos � "caso de pol�cia".

Da mesma forma, o prefeito Fernando Haddad se manteve acordado acompanhando os desdobramentos em contato com a Companhia de Engenharia de Tr�fego (CET) e "tr�s ou quatro" secret�rios. Para seguir os eventos, o prefeito tamb�m usou um aplicativo de smartphone, o MRS, que lhe permitiu ter imagens geradas na capital.