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Estado de Minas

Rep�rter atingida no olho enquanto cobria manifesta��o d� relato em rede social

Pelo Facebook, jornalista diz que est� bem e narra abuso policial


postado em 14/06/2013 11:07 / atualizado em 14/06/2013 12:40

(foto: Facebook/Reprodução)
(foto: Facebook/Reprodu��o)
A rep�rter da TV Folha Giuliana Vallone, que foi baleada no olho com uma bala de borracha enquanto cobria o protesto contra o aumento da tarifa de �nibus em S�o Paulo, na noite desta quinta-feira, pronunciou-se pela primeira vez sobre a agress�o. Pelo Facebook, ela agradeceu o apoio que recebeu e descreveu as circunst�ncias em que foi atingida. Veja as declara��es da jornalista na �ntegra:

 Veja imagens dos protestos em S�o Paulo

 Veja imagens dos protestos no Rio de Janeiro

 Queridos: Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a todas as manifesta��es de carinho e preocupa��o recebidas dos amigos e tamb�m de pessoas que n�o tive a oportunidade de conhecer. Voc�s s�o incr�veis.

Agora, o boletim m�dico: Passei a noite no hospital em observa��o. A tomografia mostrou que n�o h� fraturas nem danos neurol�gicos. A maior preocupa��o era o comprometimento do meu olho, que sofreu uma hemorragia por causa da pancada. Felizmente, meu globo ocular n�o aparenta nenhum dano. E agora, ao acordar, percebi a coisa mais incr�vel: j� consigo enxergar com o olho afetado, o que n�o acontecia quando cheguei aqui. Fora isso, estou muito inchada e tomei alguns pontos na p�lpebra.

Sobre o aconteceu: j� tinha sa�do da zona de conflito principal --na Consola��o, em que j� havia sido amea�ada por um policial por estar filmando a viol�ncia-- quando fui atingida. Estava na Augusta com pouqu�ssimos manifestantes na rua. Tentei ajudar uma mulher perdida no meio do caos e coloquei ela dentro de um estacionamento. O Choque havia voltado ao caminh�o que os transportava. Fui checar se tinham ido embora quando eles desceram de novo. N�o vi nenhuma manifesta��o violenta ao meu redor, n�o me manifestei de nenhuma forma contra os policiais, estava usando a identifica��o da Folha e nem sequer estava gravando a cena. Vi o policial mirar em mim e no querido colega Leandro Machado e atirar. Tomei um tiro na cara. O m�dico disse que os meus �culos possivelmente salvaram meu olho.


Cobri os dois protestos nesta semana. N�o me arrependo nem um pouco de participar desta cobertura (embora minha fam�lia v� pirar com essa afirma��o). Acho que o que aconteceu comigo, outros jornalistas e manifestantes, mostra que existem, sim, um lado certo e um errado nessa hist�ria. De que lado voc� samba?

JORNALISTAS AGREDIDOS Rep�rteres do Estado de S�o Paulo tamb�m presenciaram a��es question�veis da Rota. Dois deles foram alvos de uma a��o semelhante, na qual uma viatura se aproximou e disparou bombas de g�s lacrimog�neo tentando acert�-los. N�o havia conflito e nenhuma concentra��o de manifestantes na ocasi�o.

A Secret�rio de Seguran�a P�blica de SP, Fernando Grella, afirmou em nota que determinou que a Corregedoria da Pol�cia Militar apure epis�dios envolvendo fot�grafos e cinegrafistas durante a manifesta��o.


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