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Estado de Minas

Manifestantes v�o filmar e denunciar a��o de v�ndalos


postado em 16/06/2013 16:31 / atualizado em 16/06/2013 16:42

Quem depredar o patrim�nio p�blico ou privado, atear fogo ou provocar a pol�cia na manifesta��o desta segunda-feira, 17, contra o aumento das tarifas dos transportes p�blicos de S�o Paulo ser� filmado, identificado e denunciado pelos militantes do Movimento Passe Livre (MPL), do Juntos! e da Assembleia Nacional de Estudantes-Livre (Anel). O ato est� marcado para as 17h, no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste da capital.

A identifica��o de quem causa quebra-quebra durante as manifesta��es j� come�ou na quinta-feira passada, quando os principais articuladores do MPL afirmaram que o protesto deveria se manter pac�fico. A repress�o da pol�cia com balas de borracha, cassetetes e bombas de efeito moral, contudo, aumentou a rea��o agressiva dos manifestantes e impediu a identifica��o daqueles que s�o considerados, para os militantes, uma "exce��o".

"N�s n�o temos orienta��o de quebra-quebra e de confronto. Ficou evidente que em todos os momentos que isso aconteceu teve a ver com uma postura repressiva da pol�cia", afirmou Carvalho.

Os militantes pretendem, com as den�ncias, conter a a��o dos punks e at� mesmo localizar os policiais infiltrados na multid�o. "Os v�deos divulgados na internet mostram a pol�cia depredando o patrim�nio p�blico, que s�o as viaturas, para depois incriminar o movimento. Vemos um n�mero grande de policiais infiltrados para tentar criar confus�es que pudessem nos incriminar."

Ap�s a a��o da pol�cia no �ltimo protesto, a equipe que organiza as estrat�gias para segunda-feira afirmou que a reivindica��o passou a ir al�m da redu��o da tarifa de �nibus. "O transporte � a nossa pauta central, mas essa luta � da juventude, que nem sempre se organiza para combater a repress�o", disse Arielli Tavares Moreira, da executiva nacional da Anel.

"N�o vamos aceitar a pra�a de guerra que aconteceu da �ltima vez, em que se criou um clima de terror. As pessoas foram presas por portar vinagre e mais de 200 foram detidas sem prova por parte da Pol�cia Militar. Isso � um procedimento irregular e n�o vamos deixar que se repita", disse Arielli.

Os militantes contaram que pretendem promover desta vez uma "radicalidade pac�fica". "A gente tem de aproveitar este momento hist�rico da cidade de S�o Paulo e do Brasil e vamos ocupar as ruas das cidades que n�s constru�mos", afirmou Mayara Vivian, militante do MPL.

Os an�ncios foram feitos ap�s plen�ria realizada neste s�bado, 15, na sede do Sindicato dos Servidores Federais de S�o Paulo (Sindsef-SP), na Vila Mariana, zona sul. Na reuni�o, havia tamb�m membros do PSTU, da Apeoesp, do CSP-Conlutas e representantes do sindicato dos metrovi�rios, dos servidores da Justi�a e do Diret�rio Central dos Estudantes da USP.

Nos bastidores da plen�ria, integrantes negociavam por telefone a amplia��o do protesto pelo Pa�s. A ades�o de brasileiros no exterior tamb�m foi comemorada, pelo fato de a manifesta��o ter ganhado repercuss�o e apoio internacional. "A tend�ncia � o movimento crescer sempre mais. A gente j� est� presente em v�rias cidades do Pa�s e isso vai continuar", afirmou Vivian.

Ades�o

At� as 21h deste s�bado, 15, pelo menos 164 mil pessoas confirmaram pelo Facebook presen�a na quinta manifesta��o do MPL, na Largo da Batata. O movimento espera 30 mil pessoas. O ato contra o aumento da passagem de �nibus, agendado pela p�gina do grupo, tem cerca de 1,5 milh�o de pessoas convidadas.

Nenhum outro dos quatro eventos do grupo havia tido uma confirma��o t�o grande de pessoas na internet. "A luta da popula��o de S�o Paulo contra o aumento das passagens de um transporte que se diz p�blico est� cada vez maior e mais forte!", diz o texto de apresenta��o do evento, na p�gina da rede social. "Nessa quinta (dia 13), uma manifesta��o de 20 mil pessoas, completamente pac�fica, foi recebida a bombas e balas de borracha na Consola��o. Ficou claro que a viol�ncia parte sempre da pol�cia."

Na sexta-feira, o comandante-geral da Pol�cia Militar, Benedito Roberto Meira, afirmou que vai colocar a Tropa de Choque na rua para evitar descontrole de manifestantes e vandalismo. "N�o sabemos quais ser�o a dimens�o e a magnitude da manifesta��o. Preciso da Tropa de Choque", afirmou o coronel.


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