Na sexta-feira, o comandante-geral da Pol�cia Militar, Benedito Roberto Meira, afirmou que a Tropa de Choque era uma "reserva estrat�gica" e disse que a a��o do grupo poderia ser requisitada no protesto desta segunda-feira. Na coletiva deste domingo, contudo, Meira mudou o discurso: "Nossa expectativa � que essa manifesta��o seja ordeira e que n�o haja em hip�tese alguma necessidade do emprego da Tropa de Choque", afirmou. "N�s acreditamos que ela n�o ser� utilizada, n�o ser� empregada", completou o coronel.
O governo paulista espera os l�deres do movimento nesta segunda-feira na Secretaria de Seguran�a P�blica do Estado, no centro da cidade, para defini��o conjunta do trajeto da manifesta��o. Com o di�logo, segundo Grella, o protesto dever� ser pac�fico, sem necessidade de uso de bombas de efeito moral. O secret�rio tamb�m disse que nada est� descartado em termos de rota, ao ser questionado se o governo permitiria que a manifesta��o utilizasse a Avenida Paulista, por exemplo.
"N�s n�o queremos que se repitam os fatos que aconteceram na semana passada. N�s queremos que a nossa cidade preserve aquilo que � certo e que � natural: uma manifesta��o livre, leg�tima, de express�o, de pensamento", falou o secret�rio. Perguntado sobre a apura��o de eventuais excessos na participa��o da pol�cia, Grella respondeu: "Quem se desviou das suas normas de a��o e agiu abusivamente tem que responder de acordo com as normas."
O comandante-geral da PM, Benedito Meira, afirmou ainda que policiais que n�o portarem tarjeta de identifica��o, se reconhecidos por foto ou v�deo, ser�o responsabilizados, j� que a orienta��o � para que todos se identifiquem.