
Cerca de 100 mil pessoas se reuniram nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, em manifesta��o que come�ou pac�fica na Avenida Rio Branco, chegou � Cinel�ndia at� que os manifestantes ocuparam as escadarias da Biblioteca Nacional e da C�mara de Vereadores. Em seguida, milhares seguiram pela Avenida Almirante Barroso em dire��o � Avenida Presidente Antonio Carlos e seguem para as escadarias da Assembleia Legislativa do Estado, na Rua 1º de Mar�o, onde na quinta-feira passada, ocorreram os primeiros confrontos com a Pol�cia Militar.
Os manifestantes chegaram � escadaria do Pal�cio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na Rua Primeiro de Mar�o, no centro da cidade. O local estava isolado por policiais do Batalh�o de Choque da Pol�cia Militar (PM) e os manifestantes fizeram uma fogueira nas escadarias do pr�dio, quebraram vidros e picharam o Pa�o Imperial e quebraram vidros de lojas em frente � Alerj. Neste momento os estudantes ocupam a escadaria da Alerj.
No trajeto, manifestantes provocaram os policiais com vaias e palavras de ordens, mas a tropa permaneceu no local, sem revidar aos xingamentos. Mas, em seguida os policiais tentaram revidar com bombas de efeito moral, mas como o n�mero de manifestantes era muito grande, o batalh�o recuou. A PM admitiu que a situa��o na frente da Alerj est� fora controle. Enquanto isso milhares de manifestantes continuam ocupando a Cinel�ndia em uma manifesta��o pac�fica.
H� tamb�m pessoas participando da passeata com faixas e cartazes e carregando bandeiras de partidos pol�ticos, como o PSTU e o PSOL. Um grupo de jovens pediu que eles baixassem as bandeiras para continuar a passeata de forma pac�fica.
Mais a frente, outro grupo rasgou uma bandeira do Brasil e foi duramente criticado pelos manifestantes, que em sinal de protesto, continuaram a caminhada cantando o Hino Nacional. A passeata re�ne o maior n�mero de pessoas de todas as manifesta��es feitas at� agora, quando come�aram as manifesta��es, de acordo com a Pol�cia Militar. A corpora��o n�o definiu at� o momento o n�mero de pessoas presentes ao protesto.