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Estado de Minas

Pol�cia joga bombas e g�s em manifestantes no Rio


postado em 17/06/2013 20:56

O centro do Rio foi palco, nesta segunda-feira, da maior passeata da s�rie de protestos contra o aumento no pre�o das passagens de �nibus ocorrida na cidade. Cerca de 20 mil pessoas participaram. Tudo ia bem at� perto das 20 horas, quando um pequeno grupo subiu as escadarias da Assembleia Legislativa do Rio para tentar invadir o pr�dio. Eles estavam em quantidade 133 vezes maior do que a de policiais militares (eram 150, segundo dado oficial da corpora��o), que se refugiaram dentro da Assembleia e jogaram g�s de pimenta e bombas de efeito moral de dentro do edif�cio para fora.

Boa parte dos manifestantes estava de branco. Eles ocuparam toda a extens�o da Avenida Rio Branco, uma das principais da regi�o, para gritar tamb�m por outras causas: eles s�o contr�rios ao uso de dinheiro p�blico nas obras preparat�rias para a Copa do Mundo de 2014 e reclamam da m� qualidade dos servi�os p�blicos.

Embora a dispers�o estivesse prevista para a Cinel�ndia, os manifestantes que seguiam � frente decidiram ir at� a Assembleia Legislativa, como aconteceu na �ltima quinta-feira, quando o pr�dio foi pichado. A concentra��o come�ou �s 17 horas e, at� as 19h30, n�o havia ocorrido confronto com a Pol�cia Militar, que at� ent�o apenas acompanhava os manifestantes.

Uma pequena parte dos manifestantes, em sua maioria jovens estudantes, levava flores, demonstrando que o ato tinha, de modo geral, motiva��o pac�fica. Eles tiveram respaldo de profissionais que se prontificaram a ajudar em caso de arbitrariedades policiais: 60 advogados se colocaram � disposi��o para agir em caso de pris�es ilegais ("mas n�o de depreda��es", ressalvaram) e 20 estudantes de medicina de jaleco branco se ofereciam para atender poss�veis feridos. At� as 19 horas n�o havia registro de incidentes.

Os dizeres "Revolto-me, logo existo", "Ver�s que o filho teu n�o foge � luta" e "Somos filhos da revolu��o" estamparam cartazes. Os manifestantes que estavam com bandeiras de partidos pol�ticos (PCB, PSol, PSTU) foram criticados - preferia-se a bandeira do Brasil. Ainda na concentra��o, enquanto um dos l�deres do movimento discursava fazendo cr�ticas � presidente Dilma Rousseff pela parceria com os governos do estado e munic�pio do Rio, o cineasta Daniel Zarvos, de 39 anos, tentou se apossar do microfone gritando palavras de apoio a ela.


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