O porta-voz da Pol�cia Militar do Rio, coronel Frederico Caldas, disse na tarde desta ter�a-feira que a corpora��o vai fazer um "estudo de caso" para apurar o emprego de armas letais, como fuzis e pistolas, por policiais militares durante os atos de vandalismo nos arredores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Imagens divulgadas pela imprensa mostram policiais efetuando disparos para o alto. O grupo que invadiu a Alerj, composto por cerca de 300 pessoas, se separou dos 100 mil que percorreram a Avenida Rio Branco pacificamente no trecho entre a Igreja da Candel�ria e a Cinel�ndia, na noite de segunda.
Tr�s das 13 pessoas feridas durante a manifesta��o permanecem no Hospital Souza Aguiar, informou a Secretaria municipal de Sa�de. Pelo menos tr�s foram feridas por tiros de armas de fogo. Jos� Mauro Valente de S� levou um tiro no peito e foi operado. Leandro Zalumbinho da Mata foi atingido por uma bala de borracha na perna e est� em observa��o. E Gleison Silva de Oliveira, que teve fraturas, foi atendido pela ortopedia.
Quatorze PMs, a maioria com escoria��es, tamb�m ficaram feridos e foram atendidos no Hospital Central da PM.
"Tecnicamente o uso de armamento letal n�o � adequado em controle de dist�rbios. Vamos ver se h� conex�o entre o policial atirar com o fuzil e seu colega ca�do, que por pouco n�o foi linchado. Vamos avaliar em que condi��es estavam aqueles policiais para usarem o armamento. Temos de considerar todo o ambiente em que o policial estava inserido. O estudo de caso � um procedimento acad�mico adotado pela PM em grandes casos, para aperfei�oar procedimentos. N�o estamos falando em procedimento apurat�rio".
Questionado se a corpora��o n�o ia investigar a conduta dos policiais, o oficial completou: "Estudo de caso n�o � maneira de encobrir nada. Foi atrav�s de um estudo de caso que identificamos dois policiais que furtaram uma mochila durante um assalto a um restaurante. E eles foram expulsos. O objetivo � colocar um holofote na situa��o e analis�-la. Se houver culpa, (os policiais ) ser�o responsabilizados.
Policiamento refor�ado
Caldas disse ainda que a quantidade de policiais que ir� acompanhar a manifesta��o programada para a pr�xima quinta-feira (20) ser� aumentado. "Empregaremos efetivo maior que os 1.200 policiais usados no domingo (no jogo de abertura da Copa das Confedera��es no Maracan�). O planejamento exato ainda est� sendo finalizado".