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Estado de Minas

SP e Rio reduzem tarifas e MPL far� ato 'pac�fico' hoje


postado em 20/06/2013 08:13 / atualizado em 20/06/2013 08:18

Ap�s 14 dias de forte mobiliza��o popular, com milhares de pessoas nas ruas, atos de vandalismo e cenas de viol�ncia, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) voltaram atr�s e anunciaram a revoga��o do aumento das tarifas de �nibus, trens e metr�, em vigor desde o in�cio do m�s. Atualmente em R$ 3,20, a passagem voltar� a R$ 3 na segunda-feira, como antecipou o estad�o.com.br.

Ap�s cenas de choro e gritos de alegria com o an�ncio da redu��o, os l�deres do Movimento Passe Livre (MPL) mantiveram o ato previsto para hoje, a partir das 17 horas, na Avenida Paulista, mas destacaram que dever� ser pac�fico. � noite, um grupo com cerca de mil pessoas resolveu “festejar” na via. N�o houve registro de viol�ncia.

“A �nica forma de transformar a realidade � com as pessoas se mobilizando e saindo �s ruas. O que tivemos hoje foi uma vit�ria popular. A gente se organizou, saiu �s ruas e, sem baixar a cabe�a para nenhum governante, nenhuma empresa, nenhum pol�tico, o povo por si s�, com sua for�a, conseguiu baixar a tarifa. Se o povo conseguiu isso, consegue muito mais”, afirmou o estudante Caio Martins, de 19 anos, que integra o Passe Livre desde 2011.

Essa � uma das mais expressivas vit�rias de movimentos populares no Pa�s. O grupo que saiu �s ruas contra R$ 0,20 a mais no pre�o da passagem se transformou em uma massa heterog�nea de rostos e causas diversas, mas com um s� objetivo: protestar - contra a corrup��o, contra a Copa do Mundo, contra as m�s condi��es da sa�de e da educa��o.


E o que come�ou com uma passeata em S�o Paulo se alastrou pelo Pa�s. E “dobrou” governantes Brasil afora. No Rio, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) anunciou, tamb�m ontem, a redu��o da tarifa de �nibus de R$ 2,95 para R$ 2,75. Outras sete cidades baixaram o pre�o da passagem ontem. Ao menos 18 j� tinham tomado a mesma decis�o.

Tanto Alckmin quanto Haddad ressaltaram que “a voz das ruas” foi decisiva para o recuo. O governador alegou que a decis�o serviu para que “temas legitimamente levantados pudessem ser debatidos com tranquilidade”. “A primeira e nossa total prioridade � o transporte coletivo”, disse, ressaltando que haver� um “sacrif�cio grande” para S�o Paulo. “Vamos ter de cortar investimentos.”

Hoje est�o programadas manifesta��es em pelo menos 10 capitais e em Bras�lia. Uma delas ter� como alvo o Pal�cio do Planalto, o que obrigou a Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) a montar �s pressas uma opera��o para monitorar a internet. Ontem, houve protestos na periferia de S�o Paulo, em Belo Horizonte e em cidades do Cear�, do Maranh�o e do Estado do Rio.


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