Depois de quase duas horas de caminhada pela Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, milhares de manifestantes chegaram � sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova. O pr�dio est� isolado pelo Regimento de Pol�cia Montada e pelo Batalh�o de A��es com C�es, mas um grupo de manifestantes tentou furar o bloqueio, lan�ando morteiros e provocando a rea��o dos policiais.
Para dispersar o grupo, a pol�cia usou bombas de g�s lacrimog�nio e a cavalaria. Houve correria e a grande maioria se dispersou. No entanto, um pequeno grupo continua na frente do pr�dio. O Batalh�o de Choque, que estava posicionado atr�s da cavalaria, avan�ou contra os manifestantes. Dois carros blindados da corpora��o tamb�m est�o sendo usados para afastar os manifestantes.
A Pol�cia Militar (PM) apreendeu com manifestantes sacos de bolas de gude que seriam atirados contra a cavalaria para que os cavalos derrapassem e ca�ssem. Os manifestantes usaram sacos de lixos, lixeiras de material inflam�vel e tapumes para fazer fogueiras na regi�o da prefeitura e conter o avan�o da Tropa de Choque da PM. Um carro de reportagem do SBT acaba de ser incendiado.
Al�m da barreira feita pelos policiais militares, o pr�dio da prefeitura foi cercado por grades desde o in�cio da tarde, quando os funcion�rios foram liberados por causa do ponto facultativo decretado pelo prefeito Eduardo Paes em decorr�ncia dos jogos da Copa das Confedera��es.
Por medida de seguran�a, o T�nel Rebou�as, no sentido centro, e a Pra�a da Bandeira est�o interditados. O Metr� Rio mant�m fechada a Esta��o Cidade Nova, pr�xima � prefeitura. Embora seja poss�vel ver alguns vazios nas pistas da Avenida Presidente Vargas, manifestantes continuam ocupando toda a extens�o da principal via do centro do Rio, que tem 3,5 quil�metros de extens�o. No monumento � Zumbi dos Palmares, tamb�m na Avenida Presidente Vargas, grupos aproveitam o protesto para fazer apresenta��es de capoeira e dan�as afrodescendentes.
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