Um dia depois de ser alvo de depreda��o em meio a manifesta��o realizada nesta quinta-feira, na capital federal, o Banco Central decidiu refor�ar a seguran�a de sua sede, em Bras�lia. Como o pr�dio � todo envidra�ado, uma equipe come�ou a instalar pel�culas na �rea externa do edif�cio.
Nesta quinta-feira � noite, duas vidra�as da fachada do BC foram atingidas pelos manifestantes. O custo do reparo, que est� sendo feito nesta sexta, ainda n�o foi contabilizado. A assessoria de imprensa do Banco Central informou que estas obras j� estavam planejadas pela institui��o. A assessoria informou tamb�m que o custo da instala��o ser� de R$ 8 mil e que a coloca��o da pel�cula se dar� nas �reas poss�veis do pr�dio at� atingir o limite dessa verba. O montante � o limite de contrata��o poss�vel sem a necessidade de abertura de licita��es, segundo a Lei de Licita��es 8.666.
Al�m disso, a seguran�a do BC usou tapumes improvisados feitos com divis�rias de madeira para bloquear as duas portas girat�rias, principal acesso de entrada e sa�da de funcion�rios e visitantes. Agora, apenas a entrada com porta pivotante ficar� dispon�vel para entrada e sa�da de pessoas. Conforme a assessoria, a medida � de precau��o por conta das manifesta��es previstas para este s�bado.
De acordo com os trabalhadores que instalam o material, com essa prote��o extra, o vidro do BC passar� a suportar um impacto de at� mil quilos caso seja atingido. Al�m disso, segundo esses trabalhadores, essa pel�cula evita que o vidro caia, caso seja alvo de tiros e acabe se estilha�ando.
O Broadcast, s�rvio de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, apurou que outros minist�rios, incluindo o de Rela��es Exteriores, tamb�m ter�o esse tipo de refor�o em sua fachada. Nesta quinta, o pr�dio do Itamaraty foi o mais atingido durante as manifesta��es na capital do Pa�s. A procura pelo refor�o est� sendo grande, de acordo com um representante de empresa que presta esse tipo de servi�o, mas a concorr�ncia, segundo ele, tamb�m � forte.
Desde a �ltima segunda-feira, 17, com a intensifica��o dos protestos, o BC tamb�m optou por refor�ar sua guarda, que � terceirizada. Alguns seguran�as passaram a usar armas de fogo calibre 12 nas instala��es do pr�dio. Funcion�rios e demais usu�rios do pr�dio passaram a se deparar com essa novidade toda noite, no in�cio desta semana. Desde quinta-feira, por�m, a orienta��o foi para que as armas n�o fossem usadas de forma t�o vis�vel pelo p�blico.
Museu fechado
Por medida de seguran�a, o Banco Central decidiu ainda que o Museu de Valores e a Galeria de Artes, ambos instalados na sede da institui��o, ficar�o fechados para o p�blico neste final de semana.