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Estado de Minas

Manifestante agredido em SP diz que n�o � neonazista


postado em 22/06/2013 00:14 / atualizado em 22/06/2013 08:16

S�o Paulo, 21 - Apesar do protesto predominantemente pac�fico em S�o Paulo na quinta-feira, 20, o manifestante Guilherme Nascimento terminou o dia no hospital por causa de um desentendimento com militantes do PT. Segundo ele, que levou um forte golpe na cabe�a com uma bandeira, n�o houve provoca��o que justificasse a viol�ncia. "Foi um militante petista quem me acertou a paulada. Apenas gritamos para que eles abaixassem as bandeiras do partido", contou, em entrevista ao Estado nesta sexta-feira, 21.

Nas redes sociais, circularam textos dizendo que Nascimento � skinhead e teria provocado o suposto agressor. "Falaram que sou neonazista, talvez porque seja forte e careca. Isso � mentira. Meu pai � negro. Tenho amigos que s�o negros, homossexuais", afirma o manifestante, que � bacharel em Direito e tem 27 anos.

"Antes de me bater, ele disse que se eu tinha emprego deveria agradecer ao seu partido", afirmou o manifestante agredido. Ao ser escoltado para fora da multid�o, com a cabe�a ensaguentada, Nascimento retrucou: "muito obrigado, PT".

Um grupo de quase 150 defensores da legenda foi hostilizado na passeata que tomou a Avenida Paulista � noite. Sob gritos de que o movimento � apartid�rio, os demais ativistas expulsaram os militantes. Al�m do empurra-empurra, uma bandeira da sigla foi queimada.

O Movimento Passe Livre esclareceu que n�o � contr�rio � participa��o de pessoas ligadas a legendas. Em nota na sua p�gina no Facebook, o MPL afirma que � "um movimento social apartid�rio, mas n�o antipartid�rio" e repudiou os "atos de viol�ncia direcionados a essas organiza��es durante a manifesta��o de hoje (quinta), da mesma maneira que repudiamos a viol�ncia policial".

Guilherme Nascimento levou 14 pontos na parte de cima da cabe�a e est� sob observa��o m�dica at� este s�bado, 22. As pr�ximas tomografias ainda revelar�o se houve ferimentos mais graves. Depois de participar de quase todas as manifesta��es na capital, ele ainda pretende voltar �s ruas. "Devemos continuar os protestos, mesmo com a redu��o da tarifa. N�o fui �s passeatas para brigar, mas lutar pelos nossos direitos."


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