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Estado de Minas

Morador diz que reintegra��o em SP teve bala de borracha


postado em 28/06/2013 08:43 / atualizado em 28/06/2013 10:57

Uma reintegra��o de posse na zona leste de S�o Paulo terminou nesta quinta-feira em confrontos entre policiais e moradores, que resistiram � a��o da Pol�cia Militar (PM) e se queixaram do uso de balas de borracha, al�m de bombas de efeito moral. De acordo com o comando da opera��o, para demolir as casas num terreno de 77 mil metros quadrados no Parque S�o Rafael, em S�o Mateus, n�o foi permitido o disparo desse tipo de muni��o.

 As balas de borracha foram proibidas em protestos pac�ficos pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), ap�s as manifesta��es das �ltimas semanas. Num dos lotes, a For�a T�tica da PM, que come�ou a a��o �s 5 horas, foi recebida com pedradas e lan�ou uma s�rie de bombas de g�s lacrimog�neo at� dispersar o grupo. Os moradores alegam que foram agredidos injustamente porque os agitadores n�o faziam parte da vizinhan�a que residia no local. Para impedir a entrada dos soldados, eles montaram barricadas com peda�os de madeira e pneus em chamas.

 Segundo o major Luiz Roberto Miranda J�nior, houve apenas dois feridos: um PM atingido por uma pedra no pesco�o e o fot�grafo da ag�ncia de not�cias Associated Press (AP) Nelson Antoini, que foi levado a hospital com um corte na orelha. De acordo com Antoini, um estilha�o de uma bomba de efeito moral provocou a les�o.

 Os moradores, no entanto, afirmam ter sido atingidos por balas de borracha e g�s lacrimog�neo dentro das suas casas. “Realmente, apareceu morador com uma ou tr�s balas de borrachas na m�o. Pode ser que algum policial sem ordem deu um tiro para cima e algu�m pegou. Quase todo final de semana tem baile funk, vem pelot�o policial e tem tiro de borracha a rodo”, disse o Miranda J�nior. Ele afirmou que ser� apurado se houve excesso da pol�cia.

 Fam�lias A decis�o para desocupar �rea foi dada em fevereiro, mas s� agora foi cumprida. O defensor p�blico Rafael Lima disse que a Justi�a recusou a entrada dele como representante de todos os moradores, mas atua em nome de pelo menos seis deles. Ele calcula que havia 150 fam�lias com 450 pessoas - para PM, havia 70 fam�lias.


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