(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ap�s confronto e dispers�o, manifestantes voltam ao entorno do Maracan�

Dezenas de pessoas com faixas e cartazes est�o sentadas no ch�o


postado em 30/06/2013 20:59 / atualizado em 30/06/2013 21:04

Houve confronto e foram usados bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta(foto: REUTERS/Lucas Landau)
Houve confronto e foram usados bombas de g�s lacrimog�neo e spray de pimenta (foto: REUTERS/Lucas Landau)

Os manifestantes que tinham sido dispersados pela Pol�cia Militar (PM) voltaram a ocupar a esquina da Rua S�o Francisco Xavier com a Avenida Maracan�, nesta noite (30), nas imedia��es do Est�dio Jornalista M�rio Filho. Um pouco antes, houve confronto e foram usados bombas de g�s lacrimog�neo e spray de pimenta.

Dezenas de pessoas com faixas e cartazes, questionando a licita��o do Maracan� pelo governo do estado do Rio e as realiza��es, no Brasil, da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confedera��es, est�o sentadas no ch�o. Em frente, centenas de policiais fazem a conten��o. A For�a Nacional e a Tropa de Choque permanecem no local.

Entre os manifestantes, que comemoram a volta do grupo depois da confronto, a advogada �rica Castro, de 28 anos, disse que os governos deveriam ter outras prioridades que n�o sejam as competi��es de futebol. "Temos que vencer esses pol�ticos e garantir servi�os p�blicos decentes", disse.

J� a soci�loga Tania Mara Santos, de 29 anos, disse que n�o tem medo de novo confronto com a PM. "Tenho medo, sim, de perder a luta contra a corrup��o, recuamos porque n�o consegu�amos respirar", declarou Tania. Para ela, � preciso protestar para "mudar a realidade".

Com m�scara de pano para tentar se proteger dos efeitos dos gases, Pedro Monteiro, artista pl�stico de 24 anos, avalia que "o momento � crucial" para mostrar a insatisfa��o com pol�ticas p�blicas.

"Sou contra a Copa do Mundo, o povo n�o foi consultado, n�o pedimos a Copa, nem a Fifa [Federa��o Internacional de Futebol] e tudo o que est� sendo destru�do para a realiza��o dos jogos", reclamou. Ele deu como exemplo a desocupa��o da Aldeia Maracan�, no entorno do est�dio.

Os manifestantes tamb�m pedem o apoio dos policiais do cord�o de isolamento que, para eles, sofrem com baixos sal�rios e est�o submetidos a riscos com frequ�ncia. Sem se identificar, PMs reclamaram que est�o sem lanche desde o in�cio da tarde e n�o podem ser substitu�dos.

O porta-voz do Batalh�o de Opera��es Especiais (Bope), coronel Ivan Blaz, n�o foi encontrado para comentar a situa��o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)