
O policiamento em torno do pr�dio onde mora o governador S�rgio Cabral, na zona sul do Rio de Janeiro, foi refor�ado nesta sexta-feira ap�s o protesto de ontem. A manifesta��o reuniu cerca de 400 pessoas, segundo a Pol�cia Militar (PM), e terminou em confronto. Pela manh�, moradores do bairro reclamaram da atua��o dos policiais contra os manifestantes.
Segundo o engenheiro, Pedro Luiz, que mora a duas quadras do pr�dio de Cabral, a pol�cia agiu de forma "irrespons�vel e desordenada". "Foi um horror. Os policiais usam esse g�s lacrimog�neo em qualquer situa��o. N�o existe crit�rio para o uso dessa subst�ncia que � extremamente perigosa. Isso sem contar a total falta de organiza��o da opera��o, sem nenhuma estrat�gia", disse o morador.
O analista de sistema, Juan Perez, disse que estava na varanda do seu apartamento quando um cheiro forte de g�s rapidamente invadiu sua resid�ncia. "Minha esposa come�ou a passar muito mal. O odor � muito desagrad�vel. Esse tipo de coisa deveria ser proibida. Eu n�o vi quem come�ou a bagun�a, mas esse tipo de conduta dos policiais prejudica moradores e pedestres."
De acordo com a Pol�cia Militar, os policiais foram atacados e reagiram. Em meio ao tumulto, manifestantes incendiaram lixeiras e uma pilha de engradados de �gua mineral que estava perto do cal�ad�o da Praia do Leblon.
A Pol�cia Civil informou que seis pessoas foram detidas e levadas � Delegacia do Leblon. Cinco delas foram autuadas por tentativa de les�o corporal, por jogar pedras em policias, e uma por porte de drogas. Todos foram liberados sem pagamento de fian�a. Houve registro de tr�s policiais feridos.