Ministro pede celeridade na MP do Mais M�dicos

 O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, foi nesta ter�a-feira � C�mara para pedir celeridade na tramita��o da medida provis�ria (MP) do programa Mais M�dicos. Anunciada nesta segunda-feira, 8, a proposta da MP 621 tem a finalidade de "formar recursos humanos na �rea m�dica para o Sistema �nico de Sa�de (SUS)".

"Vim conversar com os presidentes da C�mara (Henrique Eduardo Alves) e do Senado (Renan Calheiros) e com os l�deres da base e da oposi��o para que se componha logo a comiss�o que vai avaliar a MP", afirmou. "Para que a gente possa fazer o debate no Congresso e levar mais m�dicos para mais perto da popula��o, j�", resumiu.

Entre os pontos abordados pela MP, que chegou nesta ter�a-feira ao Legislativo, est�o o recrutamento de m�dicos estrangeiros para �reas priorit�rias, a abertura de vagas de gradua��o e de postos de especializa��o em locais tidos como priorit�rios, entre outros. Padilha disse que o Minist�rio da Sa�de trabalha com a previs�o de poder enviar m�dicos para as regi�es atendidas pelo programa a partir de setembro.

"Est� aberto o edital e todos os munic�pios que querem receber profissionais do Mais M�dicos t�m at� 22 de julho para se inscrever", disse. "Tamb�m est� aberto o edital para os m�dicos que queiram se inscrever e n�s confiamos que v�rios m�dicos brasileiros v�o querer aproveitar essa oportunidade", afirmou ele, que disse que os profissionais ter�o at� o dia 25 para manifestar interesse. "A nossa previs�o � levarmos profissionais para os munic�pios que mais precisam a partir de setembro deste ano."

Padilha afirmou que os m�dicos estrangeiros que vierem pelo programa ser�o destinados apenas para vagas que n�o tenham sido preenchidas por brasileiros - a importa��o de profissionais tem sido ponto de pol�mica na proposta do governo. O ministro da Sa�de justificou tamb�m a dispensa da Revalida��o de Diploma M�dico (Revalida) para os profissionais do exterior.

"Se fizer a valida��o, esse m�dico (estrangeiro) poderia disputar qualquer vaga, poderia trabalhar no centro ou em munic�pios que n�o precisam (de m�dicos)", declarou. "Poderia, inclusive, disputar uma vaga com m�dico brasileiro. O Mais M�dicos n�o quer que nenhum m�dico brasileiro perca o emprego."