Centrais sindicais paralisam regi�o metropolitana de Vit�ria

Rio de Janeiro - Para pressionar o Congresso Nacional e o governo federal a aprovar medidas que beneficiam os trabalhadores, as centrais sindicais paralisam hoje (11) a regi�o metropolitana de Vit�ria (ES). As tr�s pontes e as duas rodovias que d�o acesso � capital est�o bloqueadas por manifestantes. Os rodovi�rios aderiram ao protesto e os �nibus n�o sa�ram das garagens.

De acordo com o secret�rio-geral da For�a Sindical – uma das cinco centrais que participam da manifesta��o -, Luciano Pereira Santos, v�rias categorias de trabalhadores participam dos protestos, como banc�rios, professores, agentes de sa�de, motoboys e agentes penitenci�rios, al�m dos rodovi�rios, que pretendem manter a paralisa��o total dos �nibus at� a meia-noite de hoje.

Al�m de reivindicar a redu��o da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas - pauta nacional -, o Sindicatos do Rodovi�rios cobra o pagamento de benef�cios como o plano de sa�de integral pela empresas. “Este ano � ano de licita��o do setor de transporte no estado, temos que aproveitar para incluir nossas pautas”, disse o presidente, Edson Bastos.

Segundo ele, a categoria tem extrapolado as oito horas de trabalho di�rio, chegando a at� dez horas. “As empresas, principalmente nos fins de semana, quando h� redu��o do n�mero de �nibus, passam a cobrar uma jornada maior”, acrescentou. Para protestar, deixaram de circular na grande Vit�ria cerca de 1,4 mil �nibus que atendem a 900 mil pessoas por dia.

A Central �nica dos Trabalhadores (CUT) no Esp�rito Santo, que participa do protesto, informa que a mobiliza��o, prevista para durar todo o dia, tamb�m tem o objetivo de “impulsionar” as pautas que surgiram nas recentes manifesta��es pelo pa�s, como mais investimentos em sa�de, educa��o, seguran�a, a acelera��o da reforma agr�ria e a democratiza��o dos meios de comunica��o.

O Sindicato dos M�dicos do Estado do Esp�rito Santo tamb�m participa, com uma paralisa��o de 24 horas, pedindo melhorias na �rea de sa�de. Os atendimentos em postos de sa�de e hospitais s�o somente de emerg�ncia. Consultas e exames devem ser remarcados.

J� a Companhia Docas do Esp�rito Santo (Codesa) informa que funciona normalmente o complexo portu�rio, que inclui o terminal de Tubar�o, um dos mais movimentados do pa�s.