Bras�lia, 11 - O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, rebateu no fim da noite desta quinta-feira as cr�ticas feitas pelo presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D'Avila, aos vetos � Lei do Ato M�dico. "Eu, como ministro da Sa�de, tenho que agir pensando na sa�de do povo brasileiro, antes de qualquer coisa", disse.
Padilha argumentou que os trechos da lei vetados proibiam, por exemplo, que um nutricionista ou um psic�logo prescrevesse uma terapia, algo que poderia trazer s�rios preju�zos para popula��o e que certamente provocaria uma corrida de a��es na Justi�a.
O ministro disse ainda que as limita��es prejudicariam a atua��o de outras categorias profissionais da �rea de sa�de em programas do governo, como o de combate � mal�ria.
"No in�cio dos anos 2000, foi gra�as a participa��o de enfermeiros, t�cnicos de enfermagem, bioqu�micos na identifica��o de pacientes infectados que conseguimos reduzir de forma significativa a mal�ria na regi�o Amaz�nica", completou. "Al�m disso, n�s, m�dicos temos de ter a humildade de reconhecer que a acupuntura foi criada antes da Medicina. E que muitas categorias profissionais j� executavam essa terapia antes de ela ser reconhecida como uma especialidade m�dica."
A restri��o, nesse caso, poderia afetar tanto a rede p�blica quanto a particular. "Hoje servi�os de excel�ncia em alguns hospitais, no tratamento paliativo, encontramos outras categorias profissionais, da �rea de sa�de, indicando o tratamento. E s�o todas experi�ncias bem sucedidas."
Padilha afirmou que o veto foi determinado para retirar do texto pontos que n�o estavam claros e que poderiam prejudicar a atividade de outras categorias profissionais. Mas acrescentou que a inten��o do governo � preparar um projeto de lei, ouvindo representantes de v�rias profiss�es, para detalhar o que � atividade m�dica, o que s�o servi�os m�dicos. "Mas � preciso lembrar que o texto agora sancionado traz uma s�rie de avan�os, como a necessidade de a per�cia m�dica ser feita apenas por m�dicos."