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Estado de Minas

PF diz que boatos sobre fim do Bolsa Fam�lia foram espont�neos e descarta crime


postado em 12/07/2013 20:08

Os boatos sobre o fim do Programa Bolsa Fam�lia tiveram origem espont�nea. Esta � a conclus�o das investiga��es da Pol�cia Federal (PF) sobre o caso. As investiga��es apontam que %u201Co boato foi espont�neo n�o havendo como afirmar que apenas uma pessoa ou grupo tenha causado os boatos envolvendo o Programa Bolsa Fam�lia. Conclui-se, assim, pela inexist�ncia de elementos que possam configurar crime ou contraven��o penal%u201D, diz nota divulgada hoje (12) pela PF. O relat�rio final ser� encaminhado ao Juizado Especial Criminal do Distrito Federal. Em maio, boatos sobre o fim do programa levaram a uma corrida dos benefici�rios �s ag�ncias banc�rias da Caixa Econ�mica Federal para sacar o benef�cio. No �pice do boato, nos dias 18 e 19, o banco registrou 920 mil saques de benefici�rios. Na ocasi�o, a presidenta Dilma Roussef classificou os boatos de atos criminosos e fez um apelo para que os brasileiros n�o acreditassem nos pessimistas e, sobretudo, nos boatos. Entre as linhas de investiga��o da PF, foi analisada o poss�vel uso de redes sociais para a propaga��o dos boatos. O cruzamento de dados permitiu identificar uma postagem, em uma rede social, feita pela filha de uma benefici�ria da cidade de Cajazeiras (PB) informando sobre o saque antecipado de sua m�e. Essa foi a primeira men��o na internet a respeito do assunto. %u201CNo entanto, a postagem desta informa��o n�o foi a origem dos boatos. Assim sendo, a internet e as redes sociais apenas reproduziram not�cias veiculadas pela imprensa sobre os tumultos em ag�ncias banc�rias. Da mesma forma, n�o ficou configurada a utiliza��o de r�dios comunit�rias, telemarketing ou empresa contratada para a dissemina��o da informa��o de cancelamento do programa. Apenas uma benefici�ria no Rio de Janeiro noticiou ter recebido telefonema a respeito, depoimento que n�o se repetiu em nenhuma outra oitiva%u201D, diz a nota. De acordo com a PF, a investiga��o cruzou dados referentes aos registros de saques feitos no per�odo, bem como o padr�o dos saques feitos nos meses anteriores. O objetivo era identificar os primeiros benefici�rios a sacar o dinheiro do programa. As informa��es mostraram o aumento anormal no volume de saques nas cidades de Ipu (CE) e Cajazeiras (PB), onde ocorreram os primeiros saques, j� nas primeiras horas do s�bado, dia 18 de maio. As cidades tamb�m apresentaram, proporcionalmente, o maior n�mero de saques dos benef�cios no final de semana. Durante a apura��o, foram ouvidos 180 benefici�rios de 11 estados: Alagoas, Amap�, Amazonas, Bahia, Cear�, Maranh�o, Par�, Para�ba, Pernambuco, Piau� e Rio de Janeiro. Tamb�m foram ouvidos 64 gerentes da Caixa nas localidades, onde ocorreu o maior volume de saques. A PF constatou que, das pessoas ouvidas, %u201Caproximadamente 40% encontravam-se na data correta do cronograma de pagamento da bolsa". "Entre os motivos que levaram os demais benefici�rios �s ag�ncias banc�rias, constam: a ci�ncia da antecipa��o do pagamento por motivos diversos, a informa��o de um poss�vel adicional em virtude do dia das m�es e a not�cia de um suposto cancelamento do programa, respectivamente%u201D. Dias ap�s o boato, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, chegou a dizer que os boatos poderiam ter sido orquestrados e o PSDB pediu � Procuradoria-Geral da Rep�blica que investigasse se a Caixa cometeu crime de responsabilidade de falsidade ideol�gica no epis�dio dos boatos do fim do Bolsa Fam�lia. Ap�s a onda de boatos, o governo anunciou que ir� monitorar de forma rigorosa os saques para possibilitar uma resposta mais r�pida a este tipo de problema.


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